Relatório da Faesp, com dados do CONAB e do CEPEA, apresenta as variações nos preços dos principais produtos agropecuários paulistas em maio de 2025
O Departamento Econômico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) divulgou levantamento dos preços pagos ao produtor paulista, referentes a maio. As informações têm como fonte a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA-ESALQ/USP).
O relatório informa que os itens mais valorizados foram as folhosas e a mandioca raiz. Em contrapartida, banana nanica, tomate e laranja tiveram destaque negativo no comparativo mensal e anual.
Os preços das folhosas no estado foram valorizados em maio, em função das chuvas de abril, que continuaram restringindo a oferta ao longo do mês. A variedade crespa registrou alta de 11,7% em seus preços, mantendo-se na média em comparação com o mesmo período do ano anterior. Quanto à alface americana, o incremento no preço foi de 4,9% no período.
No caso da mandioca raiz, a oferta seguiu restrita, com as chuvas dificultando os trabalhos em campo. O preço ficou, em média, 9,2% superior ao praticado em abril. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o incremento é ainda mais relevante, de 31,1%.
Apesar do empenho dos produtores para controlar a oferta da banana nanica ao longo do mês de maio, o volume nas praças permaneceu alto, devido à demanda desaquecida – sobretudo no final do mês. Como resultado, o preço no estado caiu, em média, 19,7%.
O tomate também sofreu queda no comparativo mensal. A queda nas temperaturas afetou a maturação dos frutos, limitando a qualidade destes no estado e reduzindo os preços em 19,1%. Esses preços foram ainda 23,8% inferiores aos praticados no mesmo período do ano anterior.
A laranja seguiu a mesma tendência. A expectativa de uma safra mais volumosa, somada ao ritmo lento de comercialização, elevou a oferta. O preço da laranja pera, por exemplo, sofreu queda de 18,3% em maio, mantendo-se relativamente estável em relação ao mesmo período do ano anterior (-0,6%). Quanto à laranja para indústria, a variação mensal foi negativa, de 12,5%; a anual foi ainda mais acentuada chegando aos 30,9%.
Para acessar o relatório completo, clique no link abaixo. Outras informações relevantes sobre o setor podem ser acessadas através do Painel de Dados da Faesp.
Fonte: FAESP