A Korin Agropecuária pretende tirar do seu portfólio o frango alimentado com ração transgênica, segundo o diretor superintendente da companhia Reginaldo Morikawa, em comunicado divulgado pela empresa na semana passada.
“A meta é a de tirar o frango alimentado com transgênico do portfólio até o final do ano e aumentar a quantidade dos produtos livres de transgênicos que lançamos no mês passado”, disse Morikawa.
A Korin investiu R$ 16 milhões em uma nova fábrica de ração com capacidade de produzir 6 mil toneladas por mês em três linhas de produção: livre de transgênico, com milho transgênico e orgânica.
“Hoje a Korin produz 20 mil toneladas de frango ao ano. Com esse investimento, poderemos triplicar a nossa capacidade de produção de frango”, disse Morikawa.
A nova fábrica tem capacidade de fornecer ração para até 50 mil aves por dia, o que possibilita aumentar a capacidade de alojamento de aves das atuais 400 mil por mês para 800 mil, segundo informações enviadas pela assessoria de imprensa da Korin à CarneTec.
A companhia construiu mais um silo com capacidade para armazenar 1,62 mil toneladas de milho e soja não transgênica usados na produção de ração.
O frango livre de transgênico é cerca de 8% mais caro do que o alimentado com milho transgênico, segundo Morikawa.
O desafio da Korin é desenvolver uma ração que permita que o preço do produto para o consumidor não fique muito acima do atual frango livre de antibióticos e que esteja de acordo com os padrões da empresa. A companhia informou que está testando alternativas em matérias-primas e tecnologias de nutrição animal para atingir esse objetivo dentro de alguns meses.
A antiga fábrica de ração da Korin continuará operando com a capacidade de 2,5 mil toneladas de ração por mês.
Por Anna Flávia Rochas
Fonte: CarneTec Brasil