Na visão dos analistas agrícolas do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) atuantes no Brasil, só em 2025 a produção brasileira de carne de frango deve chegar ao nível que vinha sendo previsto para este ano, pois a previsão anterior para o corrente exercício sofreu redução de pouco mais de meio por cento – de 15,1 milhões de toneladas para 15 milhões de toneladas, o que irá corresponder a um aumento de 0,67% sobre o apontado para o ano passado.

Índices bem mais expressivos se referem às importações: aumento de 50% neste ano e redução em um terço no ano que vem. Mas o volume de carne de frango importado é, praticamente, simbólico (três mil toneladas), procedendo – conforme o USDA – principalmente da Argentina e do Chile.

Os índices de incremento mais significativos estão reservados para a exportação: aumento de 2,79% em 2024 e de pelo menos 2% em 2025. Mas, na previsão atual, o volume apontado apresenta ligeira redução em relação à previsão anterior (de 4,925 milhões/t para 4,900 milhões/t). Ressalve-se, de toda forma, que nesses indicadores não estão inclusas as exportações de pés/patas de frango. Além disso, aparentemente, os números se referem apenas à carne de frango in natura.

Como efeito da evolução das exportações em índices superiores aos da produção, o resultado final, obviamente, é a menor disponibilidade interna do produto. E a previsão, tanto para 2024 como para 2025, é a de um volume interno pouco superior a 10,1 milhões de toneladas, cerca de 0,33% a menos que o estimado para o ano passado.

Mas o estudo do USDA sobre as tendências da carne de frango brasileira vai muito mais além. É oportuno avaliá-lo em profundidade. Para acessá-lo, clique aqui.