Obviamente, esperava-se mais. Mas a segunda semana de agosto – 4 a 10 (cinco dias úteis), período de pagamentos e preparatório do Dia dos Pais mas, principalmente, de retomada geral das atividades, com o fim das férias do meio do ano – pouca variação apresentou em relação à semana anterior.
É verdade que, no último dia de negócios da semana (sexta-feira, 9), os preços médios registrados pelo frango abatido resfriado (R$7,37/kg) alcançaram o melhor patamar desde meados de junho passado (pouco mais de 50 dias). Mas a cotação média da semana (R$7,33/kg) valorizou-se menos de 1% não só em relação à semana anterior, mas também à mesma semana do mês anterior.
Ainda assim, a média alcançada nas duas primeiras semanas de agosto corrente (R$7,316/kg) reverte as perdas mensais que vinham sendo enfrentadas desde março passado, pois a média atual é ligeiramente superior (+0,31%) à de julho passado. Só não se sabe se esse ganho prevalecerá daqui para a frente, pois a primeira quinzena do mês vai chegando ao fim.
O que surpreendeu na semana foi a valorização obtida pelo frango vivo ofertado pelos produtores independentes no interior paulista. Pois, operando em mercado firme desde a segunda quinzena de julho passado, mas com a cotação máxima inalterada em R$5,30/kg, na semana que passou a ave viva obteve dois reajustes de dez centavos cada e, assim, encerrou a semana com um valor (R$5,50/kg) que não era alcançado desde o segundo semestre de 2022 e que vigorou por quase 10 semanas entre o final de setembro e o início de dezembro daquele ano.
Da mesma forma que em Minas Gerais, o mercado paulista permanece firme para o frango vivo. Mas entre os mineiros não houve alteração de preço, o valor de R$5,20/kg tendo alcançado no último sábado 30 dias de vigência.
Fonte: AviSite