Entre janeiro e julho de 2024, pouco mais de 17% da carne de frango exportada pelo Brasil teve como destino países do continente africano que, assim, se colocam como o segundo maior mercado do produto brasileiro. De toda forma, a África está muitíssimo aquém da Ásia, que absorve quase dois terços (64,3%) das exportações brasileiras de carne de frango.

A despeito da posição, a receita proporcionada pelas importações africanas é, proporcionalmente, bem menor. Pois enquanto a receita asiática representa 67,5% do total (frente a 64,3% do volume), a receita gerada pela África é inferior a 10% (frente a 17,2% do volume).

Sob o aspecto da receita cambial, pois, o segundo lugar é ocupado pelo mercado europeu, gerador de 12,2% da receita brasileira no período (6% da União Europeia + 6,2% dos demais países europeus). Como o volume importado pelo bloco europeu corresponde a 8,3% das importações brasileiras, isto se traduz por uma melhor remuneração do produto e/ou à importação de itens com maior valor agregado.

Em relação ao volume, os importadores das três Américas superam os europeus, visto terem absorvido praticamente 10% do total exportado no período. Mas perdem no quesito receita, já que ela representou 10,8% do total obtido em sete meses.

Juntos, os quatro continentes citados absorvem 99,8% da carne de frango brasileira, gerando a mesma proporção de receita. Ou seja: o volume e a receita decorrentes das exportações para a Oceania representam apenas 0,2% do total.