No 1º semestre de 2024, apenas três Unidades Federativas (UFs) do Centro-Sul (Região que concentra 99% das exportações brasileiras de carne de frango) registraram aumento anual no volume exportado: Santa Catarina (+3,5%), Goiás (+1,9%) e Mato Grosso do Sul (+7,1%).

Aparentemente, nos últimos dois meses supriram lacunas enfrentadas pelo Rio Grande do Sul que, juntamente com as demais UFs da Região registraram queda em relação ao mesmo semestre de 2023. Notar, de toda forma, que o recuo gaúcho (queda de 4,8%) foi bem menor que o de outras UFs do Centro-Sul, como Minas Gerais (-5,1%), São Paulo (-7,3%) ou Espírito Santo (-36,2%).

No Nordeste, as quedas atingiram Bahia, Pernambuco, Paraíba e Maranhão. Ou seja: os aumentos observados ficaram restritos a Alagoas e Ceará, mesma situaçao da Região Norte, onde apenas Roraima e Amapá aumentaram o volume exportado.

Por sinal, as últimas quatro UFs citadas tambem estão entre as poucas que fecharam o semestre com aumento na receita cambial da carne de frango. Além delas, somente a Paraíba que, a despeito de uma queda de 31% no volume embarcado, obteve 10% de aumento na receita cambial.

Regionalmente, somente o Norte do País fechou o semestre com aumento no volume e na receita cambial. Mas como responde por apenas 0,04% das exportações brasileiras de carne de frango, não impediu as quedas, em nível nacional, de 1,3% no volume e de pouco mais de 10% na receita cambial.