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Em junho, mesmo superior a 400 mil/t, exportação de carne de frango não consegue repetir volume de um ano atrás

Em junho, pelo terceiro mês consecutivo, as exportações brasileiras de carne de frango in natura superaram a marca das 400 mil toneladas. Mas não conseguiram repetir o desempenho do mês anterior e nem mesmo o de junho do ano passado, pois ficaram limitadas a pouco mais de 408,5 mil toneladas, resultado que significou redução mensal de 3,85% e anual de quase 2,5%.

Redução? Nada disso. O mês é que foi mais curto, com 20 dias úteis, um a menos em relação a maio passado e a junho de 2023. Ou seja: se considerados os embarques médios diários desses três meses, o de junho último registrou aumento mensal próximo de 1% e anual de cerca de 2,5%.

Quem não escapou da redução foi, novamente, o preço médio obtido pelo produto, da ordem de US$1.785,02. Isto significou rendimento mais de 10% inferior ao de junho de 2023, mas apresentou ligeira valorização (+0,77%) em relação ao mês anterior.

O resultado final foi uma receita cambial pouco superior a US$729 milhões, valor 3,11% e 6,74% menor que os registrados, respectivamente, em maio passado e em junho de 2023.

A expectativa de que em junho houvesse reversão dos resultados negativos no tocante ao volume embarcado não se concretizou. O primeiro semestre foi encerrado com um volume 1,3% inferior ao dos mesmos seis meses de 2023, com índices negativos ainda maiores no preço do produto (redução de 9,1%) e na receita cambial obtida (queda de 10,2%).

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