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Na exportação, cortes continuam influenciando negativamente volume e receita cambial da carne de frango

Em valores relativos, o índice de retração nos embarques de cortes de frango de 2024 não chega a ser expressivo: queda de 1,78% em relação aos mesmos cinco meses de 2023, ou seja, valor bastante inferior aos 13% de redução no volume de carne salgada.

Porém, como o item representou quase três quartos (73,37%) do total exportado no período, aproximando-se das 28 mil toneladas a menos, a redução dos cortes neutralizou os incrementos de 1,40% e 6,79% obtidos pelo frango inteiro (21,18% do volume total) e pelos industrializados (2,46% do total).

O que não apresentou exceção foram os preços de cada item: todos continuaram inferiores aos de um ano antes. E a maior retração atingiu o frango inteiro e a carne salgada, ambos com redução superior a 13%. A dos cortes foi de 7,62% e o menor recuo atingiu os industrializados (1,74% a menos).

Como registraram o maior aumento de volume e a menor queda no preço, os cortes foram os únicos a obter aumento – de quase 5% – na receita cambial. Porém, corresponderam a menos de 4,5% da receita total do setor. Com isso, as reduções de 12,41%, 9,26% e 24,36% nas receitas, respectivamente, do frango inteiro, dos cortes e da carne de frango salgada (que, juntos, propiciaram 95,5% da receita total) determinaram recuo de pouco mais de 10% na receita cambial do período.

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