E a contagem regressiva começou! No próximo dia 20/6, a CATI completa 57 anos de uma história que se confunde com a do agro paulista, construída caminhando lado a lado com o produtor rural
O agro de São Paulo é inovador e sustentável e, na base dessa pirâmide, a Coordenadoria de Assistência de Assistência Técnica Integral (CATI) – órgão da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, responsável pelas ações de extensão rural aos produtores paulistas – sedimentou uma história de compromisso com o desenvolvimento do agro paulista e a qualidade de vida das famílias rurais. E, no próximo dia 20 de junho, essa história completa 57 anos!
Para celebrar a data, a instituição organizou uma programação aberta ao público, no dia 19/6 (quarta-feira), e uma solenidade oficial para convidados, que contará com a presença do secretário executivo de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Edson Fernandes, no próximo dia 20/6 (quinta-feira).
E a comemoração tem razão de ser: para além dos alimentos que consumimos, das roupas que vestimos, do papel, da energia e do combustível que utilizamos, existe a figura da assistência técnica e extensão rural.
“O trabalho da CATI contribui para que novas tecnologias, inovação, conhecimento gerado pela pesquisa, políticas públicas e crédito rural cheguem aos produtores, especialmente os agricultores familiares, que respondem por mais da metade da produção dos alimentos que chegam à nossa mesa. Hoje, são mais de 260 mil propriedades no Estado de São Paulo com atuação dos nossos extensionistas, os quais, ao lado de todas as nossas ações cotidianas, atuam na gestão do território rural, de forma abrangente no contexto do desenvolvimento sustentável, para garantir que haja harmonia entre produção e conservação do meio ambiente. No exercício do nosso trabalho, ao longo dessas mais de cinco décadas, a CATI tem acompanhado as transformações do campo e do mundo, ajustando as ações, sem nunca perder a essência: promover o desenvolvimento sustentável, compromissada com a qualidade de vida das famílias rurais”, destaca Ricardo Domingos Luiz Pereira, coordenador da CATI.
Programação aberta ao público – 19/6 (quarta-feira) – Das 9h às 16h
Feira do Verde. O Viveiro de Mudas da CATI estará aberto ao público, para a venda de mudas de frutíferas comerciais e silvestres, bem como de florestais nativas, produzidas com garantia de qualidade e preço acessível pela CATI Sementes e Mudas.
Feira Agroecológica e Solidária. Os visitantes terão a oportunidade de adquirir frutas, legumes e hortaliças orgânicos, artesanato e produtos das abelhas diretamente de agricultores agroecológicos e artesãos de Campinas e região, no espaço localizado na entrada principal, em frente à portaria.
Entre 11h e 14h, o público poderá desfrutar de opções alimentícias em food trucks instalados no Parque da CATI, que abriga uma das maiores coleções de árvores em espaço urbano do Brasil.
Essa programação (19/6 – quarta-feira) acontece na sede da CATI em Campinas, na Avenida Brasil, 2340 – Jd. Chapadão – Campinas (SP) – (abaixo do Colégio Artur Segurado)
A CATI como agente de desenvolvimento rural sustentável
Em sintonia com as transformações do agro mundial e as demandas da sociedade, alicerçada na revolução digital, a instituição tem uma estrutura com uma ampla capilaridade e uma rede de extensionistas (técnicos e administrativos), que inclui 40 Regionais; mais de 500 Casas da Agricultura; unidades de produção da CATI Sementes e Mudas em diversas regiões paulistas, além de departamentos e centros localizados na sede, em Campinas. Toda essa estrutura contribui para uma atuação decisiva em prol do desenvolvimento sustentável do agro paulista e da melhoria da qualidade de vida das famílias rurais.
Um pouco de história
O dia 20 de junho de 1967, data do Decreto n.° 48.133 − publicado na gestão do governador Roberto Abreu Sodré e assinado pelo secretário de Agricultura e Abastecimento, Herbert Levy −, marca a criação da CATI.
Fruto da reestruturação da Secretaria da Agricultura, a qual promoveu a fusão de diversos serviços e unidades, que atuavam na prestação de serviços e orientação técnica − incluindo as Casas da Lavoura, criadas em 1942, e que passaram a ser denominadas Casas da Agricultura a partir dessa data −, a instituição nasceu com a responsabilidade de promover o desenvolvimento agropecuário, por meio de ações educativas, campanhas, programas e projetos, dentro de um processo de conscientização dos produtores rurais paulistas.
Por Cleusa Pinheiro
Fonte: Assessoria de Comunicação SAA/SP