Esperava-se mais. Mas a primeira semana do mês de junho, 23ª de 2024 propiciou ganho muito ínfimo (pouco mais de meio por cento) em relação à semana anterior, última do mês de maio.
De toda forma, prevaleceu a estabilidade que há meses acompanha o frango abatido, ao contrário do ocorrido um ano atrás, quando, em vez de apresentar a valorização típica de todo início de mês, os preços do produto retrocederam 4,5% em relação ao final de maio. Justifica-se assim o fato de o valor médio da primeira semana de junho corrente (R$7,344/kg) se encontrar quase 22% acima da média de um ano atrás.
Sob esse aspecto, por sinal, sempre surgirá analista ressaltando que, neste ano, o frango está 20% mais caro que em junho de 2023. Mas o que vale destacar é que ele vai chegando ao fim do primeiro semestre custando 2% menos que no fim de 2023. Isto, frente a uma inflação que, pelo IPCA-15, já acumula variação de 2,12%.
Apesar da estabilidade, há informações de que o mercado permanece firme. Por isso, a reposição de estoques neste início de semana deve propiciar alguma melhora nas cotações atuais. Ainda assim, é impossível ignorar que a primeira quinzena de junho vai chegando ao fim. Difícil, assim, contar com ganhos excepcionais.
Nesse contexto, junho pode até propiciar resultado melhor que o de maio passado. Mas é pouco provável alcançar-se valor muito diferente da média registrada nos quatro primeiros meses do ano – R$7,38/kg.
Quase dispensável dizer que, frente a esse panorama, a estabilidade de preços se estende também ao frango vivo disponibilizado por produtores independentes. Daí os valores máximos registrados (R$4,80/kg em São Paulo; R$4,85/kg em Minas Gerais) permanecerem inalterados há sete semanas.
Fonte: AviSite