O Brasil sediou, entre 27 e 29 de maio, em Salvador, sessão conjunta dos Grupos Intergovernamentais de fibras naturais da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). O encontro teve como objetivo discutir a produção e o comércio internacional de fibras e produtos derivados de juta, sisal, coco e kenaf, bem como de culturas com aplicação semelhante.

O Brasil é importante produtor e exportador de fibras, com destaque para o sisal, do qual é o maior fornecedor mundial. Em todo o mundo, a produção e o comércio de fibras detêm elevado valor socioeconômico, ao promover a geração de emprego e renda.

Em contraste com materiais sintéticos e combustíveis fósseis, as fibras naturais contribuem positivamente para o desenvolvimento sustentável e para reduzir as emissões de carbono. No encontro em Salvador, os países discutiram novas aplicações para as fibras naturais, inclusive na indústria automotiva e na produção de biocombustíveis de segunda geração. Nesse contexto, debateram a possibilidade de atrair financiamento pelo pagamento de serviços ambientais e pelo acesso ao mercado de carbono.

O governo brasileiro agradece a parceria entre o Sindicato das Indústrias de Fibras Naturais da Bahia (Sindifibras), o governo do estado da Bahia e demais entidades envolvidas, e felicita os países participantes e o Secretariado da FAO pela exitosa realização do evento.

Fonte: MAPA