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Aviação agrícola do País aterrissa na Universidade de Brasília na próxima quarta

Fórum inédito sobre o setor na capital federal reunirá estudantes, professores, autoridades do Ministério da Agricultura, Cenipa, Anac, além de outros representantes do setor produtivo apesentando oportunidades e cenários

Fórum inédito sobre o setor na capital federal reunirá estudantes, professores, autoridades do Ministério da Agricultura, Cenipa, Anac, além de outros representantes do setor produtivo apesentando oportunidades e cenários

 

Legislação, tecnologias embarcadas, desafios do setor aeroagrícola e oportunidades na área para pilotos, agrônomos e outros profissionais. Estes e outros temas estarão em pauta no 1º Fórum Nacional de Aviação Agrícola no Planalto Central (Fonavagri), que ocorrerá na próxima quarta-feira (6), na Universidade de Brasília (UnB) – no Auditório Roberto Salmeron, da Faculdade de Tecnologia, no campus da capital federal.

A realização é da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV) da UnB e o evento é dirigido a estudantes,  professores, pesquisadores, técnicos, agrônomos, pilotos, operadores e outros profissionais ligados ao agro e à aviação, além de interessados em geral. As inscrições terminaram na última quinta-feira (22), com a confirmação de mais de 200 participantes e expectativas que agora são elevadíssimas para o encontro – que é inédito no Distrito Federal.

A programação (confira no final do texto) ocorrerá a partir das 8 horas, fechando com uma mesa redonda a partir das 16 horas. Serão seis palestras técnicas pela manhã e à tarde – abordando a evolução do setor, formação dos profissionais, regulação, segurança de voo agrícola, boas práticas em campo e cenários econômico e político da atividade. O Debate de encerramento contará com especialistas e autoridades do agro, do setor aeronáutico e da política.

 

ORGANIZAÇÃO E PRESENÇAS

A organização do Fonavagri tem a participação de alunos de Agronomia e funcionários na Secretaria da FAV, com coordenação a cargo da professora Maísa Santos Joaquim, além do apoio do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) e do Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag), junto com Mossmann Assessoria e Consultoria Aeroagrícola e Rede UMA – União das Mulheres do agro.

Estarão presentes autoridades do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Instituto Pensar Agropecuária (Ipa) e da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil). Além da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Distrito Federal (Senar/DF), e Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

O evento conta com patrocínio do projeto Boas Práticas Aeroagrícolas (BPA Brasil/Ibravag e Sebrae Nacional), além da CNA, Aprosoja Brasil, CropLife Brasil e Aviation Seguros – acesse AQUI a rede do Fonavagri.

 

A segunda maior do mundo

Atualmente o Brasil tem mais de 2,6 mil aeronaves agrícolas atuando em campo – mais da metade delas de fabricação nacional e cerca de um terço movidas a etanol.

Uma frota que perde em quantidade apenas para a dos Estados Unidos (que tem cerca de 1 mil aeronaves a mais). Isso além dos drones de pulverização, que vêm ocupando um espaço importante em áreas onde os aviões não atuam – por exemplo, extensões menores ou com presença de muitos obstáculos. E, cada vez mais, substituindo pulverizadores costais.

As ferramentas aéreas são essenciais nas principais lavouras do agro brasileiro, como soja, cana-de-açúcar, arroz, milho, algodão e outras. Em tarefas como aplicação de insumos (químicos ou biológicos), semeadura e fertilizantes. Sem falar nas operações de combate a incêndios em lavouras e reservas naturais.

Além disso, a aviação é o único segmento para o trato de lavouras no País com regulamentação específica e ampla (apesar de todas usarem os mesmos produtos e com os mesmos riscos). Contando com alta tecnologia embarcada e exigência da especialização de quase todos os profissionais envolvidos nas operações em campo.

“É a única ferramenta facilmente avistada em campo e, ao mesmo tempo, a menos conhecida. Com isso, ironicamente é a mais sujeito a estereótipos. O que sublinha a importância do Fórum promovido pela UnB para desmistificar o setor”, destaca o diretor-executivo do Sindag e do Ibravag, Gabriel Colle. Clique AQUI para saber mais sobre o segmento

FORÇA FEMININA

Numa referência à Semana da Mulher, Colle lembra ainda a importância das profissionais que ajudam a desenvolver o setor. “A aviação agrícola tem 76 anos no Brasil e, em 2021, festejou seu centenário no mundo. Lá no início, tivemos em nosso setor Ada Rogato (simplesmente uma das maiores heroínas da aviação brasileira). Hoje, embora tenhamos poucas pilotos, temos inúmeras gestoras, agrônomas e técnicas. Além de empresárias, tanto que o Sindag atualmente é comandado por uma Mulher (Hoana Almeida Santos, do Tocantins)”, completa o dirigente. Sem falar que a própria organização do evento na UnB é encabeçada por um time em grande parte feminino.

 

Confira abaixo a  Programação do 1º Fonavagri:

8 horas – Abertura Oficial e coffee break

9 horas – Contexto da Aviação Agrícola, seus usos e evolução: dos biplanos aos drones
Luís Eduardo Rangel – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)

9h50 – Boas Práticas no uso da aviação agrícola
Professor Ulisses Rocha Antuniassi (FCA/Unesp-Botucatu/SP), coordenador do programa Certificação Aeroagrícola Sustentável (Cas)

10h40 – Formação dos profissionais e área de atuação
Marcelo Drescher, mestre em Ciência dos Solos, instrutor teórico na formação de pilotos e autor do livro Manual de Piloto Agrícola

13 horas – Segurança de Voo na Aviação Agrícola
Milton Cardoso de Lima – suboficial da Reserva do Comando da Aeronáutica e integrante da Seção de Prevenção do Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa V), em Canoas/RS  

13h50 – A regulação da atividade de aviação agrícola: intersetorialidade para segurança
Cléria Mossmann – coordenadora do Sistema Nacional de Documentação da Aviação Agrícola (Sisvag/Sindag) e sócia da Mossmann Assessoria e Consultoria Aeroagrícola

14h30 – Visão sistêmica do setor aeroagrícola e seus impactos nas questões econômicas e políticas
Cláudio Júnior Oliveira – Economista, doutorando em Administração e diretor operacional do Sindicato Nacional da Empresas de Aviação Agrícola (Sindag)

Coffee break

16 horas – Mesa redonda com autoridades:

Nilson Leitão – presidente do Instituto Pensar Agropecuária (Ipa);

Fabrício Rosa – diretor-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil)

Maciel Silva – diretor técnico adjunto da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

Gabriel Colle – diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) e do Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag)

Eduardo Schulter – superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Distrito Federal (Senar/DF)

Milton Cardoso de Lima – integrante da Seção de Prevenção do Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa V)

Mariana Altoé – superintendente de Pessoal da Aviação Civil da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)

Cléria Mossmann – coordenadora do Sistema Nacional de Documentação da Aviação Agrícola (Sisvag/Sindag) e sócia da Mossmann Assessoria e Consultoria Aeroagrícola

 

Fonte: Assessoria de comunicação SINDAG

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Aviação agrícola do País aterrissa na Universidade de Brasília na próxima quarta

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