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Na exportação, carne de frango in natura fechou 2023 valendo 5% menos que há 10 anos

Os dados da SECEX/ME mostram que o preço médio da carne de frango in natura exportada pelo Brasil em 2023 ficou mais barato que há uma década, valendo 5% menos. A maior perda recaiu sobre os cortes, cujo valor médio no ano passado recuou perto de 9% em relação a 2013. A perda do frango inteiro foi bem menor, próxima (mas inferior) a 1%.

Tal desempenho alterou a relação de preços entre os dois produtos. Em 2013, por exemplo, o preço médio alcançado pelos cortes ficou, na média, 7,5% acima do registrado pelo frango inteiro. E em nenhum momento do ano foi menor que o da ave inteira. Já no ano passado, em pelo menos seis ocasiões diferentes, o frango inteiro foi melhor apreçado, o que fez os cortes alcançarem no período valor 1,16% inferior.

Não é fato inédito, mas a ocorrência é rara. Aparentemente, em toda a história das exportações brasileiras de carne de frango – ou seja, em quase 50 anos, a serem completados em 2025 – isso só ocorreu duas vezes: em 2015 (quando o preço médio do frango abatido exportado superou em pouco mais de meio por cento o dos cortes) e agora em 2023, com a diferença ficando acima de 1%.

Notar (gráfico inferior) que em 2011 o preço médio dos cortes ficou quase um quarto (23,9%) acima do obtido pela ave inteira.

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