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Mapa apresenta plano ABC como referência para redução da intensidade de emissões de metano na agropecuária mundial

Painel sobre mitigação de metano

Painel do Banco Mundial apresentou estratégias dos países participantes para alcançar as metas de redução das emissões de metano

Integrando a agenda da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 28), em Dubai, foi realizado no último sábado (2), o painel “O Caminho Crítico para 1,5º C: Dobrando a Curva do Metano para um Planeta Habitável”, organizado pelo Banco Mundial com a participação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O objetivo foi apresentar as estratégias dos países participantes para alcançar as metas de mitigação das emissões de metano, ao mesmo tempo que aumentam a resiliência e a produtividade.

O Banco Mundial intensificou o compromisso com as reduções globais de metano e está lançando, como principal iniciativa nesse sentido, ações para financiamento de projetos nos setores de óleo e gás, resíduos e agricultura. Os investimentos serão focados em programas que gerem três benefícios simultâneos: socioeconômico (rentável para o produtor), redução da emissão de gases do efeito estufa e adaptação no sistema produtivo aos efeitos das mudanças climáticas. Para isso, autoridades mundiais foram convidadas a apresentar suas políticas e estratégias.

O diretor do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Bruno Brasil, falou durante sua explanação sobre a experiência brasileira com o plano ABC. “Duas tecnologias: o manejo de resíduos da produção animal e a terminação intensiva – atuam diretamente na redução das emissões de metano e, ao mesmo tempo, resultam em benefícios econômicos para o produtor rural, pois melhoram a eficiência da produção, gerando mais renda ao produtor. Esse é o único caminho viável para o desenvolvimento sustentável na agricultura. Precisamos aliar desenvolvimento socioeconômico, adaptação às mudanças climáticas e redução das emissões de gases de efeito estufa”, destacou.

A atuação brasileira é composta por tecnologias sustentáveis testadas e adaptadas aos diferentes biomas do país. Além disso, o Plano ABC promove simultaneamente a adaptação dos sistemas agrícolas às mudanças climáticas, o aumento da produtividade, bem como o controle das emissões de gases do efeito estufa. Por meio da abordagem integrada da paisagem rural é possível proteger florestas e ecossistemas e conquistar bons resultados socioeconômicos.

Participaram do painel a diretora executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Inger Andersen; o diretor geral do Conselho Nacional sobre Mudanças Climáticas da Nigéria, Salisu Mohammed Dahiru; e o conselheiro do enviado especial para o Clima dos Estados Unidos, Rick Duke.

Fonte: MAPA

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