O Governo de SP, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, fez o lançamento na terça-feira (31) da última campanha de vacinação contra a Febre Aftosa no Estado de São Paulo. Mais de 500 pessoas compareceram ao evento que foi realizado na Unoeste, em Presidente Prudente, na mesma região que iniciou a vacinação há 56 anos. Esteve presente representando o Governo de SP, o secretário de Agricultura e Abastecimento, Guilherme Piai.
“É um momento histórico para o Estado de São Paulo, que é o maior exportador de carne bovina do Brasil. Mais de 11 milhões de cabeças de gado. O quanto isso vai agregar valor e mudar a história do nosso setor agropecuário. Uma batalha de 56 anos que começou aqui nessa região e nós vamos encerrar por aqui com muito orgulho”, disse o secretário.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) informou que São Paulo se tornará zona livre de febre aftosa após novembro, quando será a última etapa de vacinação contra a doença. O feito é uma conquista para todos os paulistas.
“A sanidade animal de nosso Estado passa a ter mais uma comprovação de sua excelência e poderá buscar mercados cada vez mais rentáveis pela qualidade da carne de área livre sem vacina. Depois de muito trabalho de todo o corpo técnico e do produtor rural, o Estado chega ao status de livre de febre aftosa sem vacinação”, destacou Piai
Na última campanha de vacinação da Aftosa em maio de 2023 foram imunizados contra a doença 11.025.252 (onze milhões, vinte e cinco mil e duzentos e cinquenta e dois) no Estado de São Paulo, atingindo 99,99%.
“A conquista é fruto de um trabalho de anos de serviço da Defesa Agropecuária e de parceria com o pecuarista. Novas oportunidades com abertura de novos mercados virão a partir de agora”, disse Luiz Barrochelo, coordenador da Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo.
De acordo com o documento, a partir de 1º maio de 2024, animais com origem em zonas livres com vacinação, caso de Roraima, Pará, Amapá, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Bahia e Rio de Janeiro e parte do Amazonas, não podem ingressar nos Estados que já suspenderam a vacinação.
Isso será necessário porque o pleito para o reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação está previsto para ser apresentado à Organização Mundial de Saúde Animal em agosto de 2024. A previsão de finalização da avaliação será em maio de 2025, cumprindo, então, o prazo de 12 meses sem o uso do imunizante e sem ingresso de animais vacinados nas áreas, conforme definições do Código Sanitário de Animais Terrestres daquele Organismo Internacional.
Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo