Transcorridos três quartos do ano, somente os industrializados de frango e a carne de frango salgada permanecem com embarques inferiores aos de idêntico período de 2022, apresentando queda de, respectivamente, 0,57% e 5,34%. Ou seja: frango inteiro e cortes de frango – representando cerca de 94,5% do volume total até agora exportado – registram quantidade 4,35% e quase 10% maior, respectivamente.
Mas ao mesmo tempo em que lideram o aumento de volume, os cortes são os únicos a registrar queda no preço médio (em cinco dos últimos nove meses atingiram preços inferiores aos do frango inteiro). E, dada sua forte participação no total exportado (quase três quartos do volume total), puxam para baixo o preço médio alcançado no ano.
Isso, claro, interfere também na receita cambial do produto. Assim, enquanto há um ano (mesmos nove meses) a receita cambial gerada pela carne de frango aumentava mais de 30%, neste ano o aumento se restringe a pouco mais de um décimo disso.
Ressalte-se, de toda forma, que esse baixo índice de evolução só é observado ao comparar-se a receita atual com aquela, excepcional, de 2022. Porque, considerados os valores acumulados entre janeiro e setembro de dois anos atrás (2021), a receita atual ainda é 35% superior.
Fonte: AviSite