Roteiros podem coincidir com diferentes momentos da safra, feiras agrícolas, lançamentos de produtos, visita a fazendas, fábricas ou centros de pesquisa, entre outros temas
O agronegócio vem ganhando espaço nas viagens corporativas, com a iniciativa de empresas do setor que utilizam viagens para desenvolver relacionamentos e fidelizar clientes, além de incentivar e premiar revendas e representantes de seus produtos. O setor de viagens corporativas faturou, no primeiro semestre no ano, mais de R$ 6,5 bilhões, 17% acima de igual período de 2109, antes da pandemia da Covid-19, conforme levantamento da Associação Brasileira das Agências de Viagens Corporativas (Abracorp). Houve aumento tanto nas viagens domésticas, como nas internacionais, com a retomada de eventos e o calendário intenso de viagens corporativas.
Mesmo diante da cobertura digital global de assuntos relacionados ao agro, as viagens são diferenciais na estratégia de aproximação e de fixação do conhecimento, na opinião de Fabio Torquato, diretor da AgroTravel Viagens Técnicas. “A vivência em novos ambientes e culturas, a oportunidade de conhecer de perto as tecnologias, o aprendizado em grupo e a troca de experiências são benefícios incorporados em cada roteiro”, afirma.
Para quem participa das viagens do agro, é possível ampliar a visão do setor, tendo diversas oportunidades de se inspirar e trazer conceitos que irão impactar seu próprio negócio, ou mesmo uma variedade de práticas para executar tarefas semelhantes. Torquato realizou mais de 60 viagens a 25 países, organizando e participando de Missões Empresariais há mais de 15 anos. Israel, Alemanha, Portugal, Estados Unidos e Argentina são alguns destinos no exterior que recebem profissionais brasileiros do agro em busca de informações.
“Nas viagens técnicas no Brasil, há inúmeras possibilidades de roteiros que podem coincidir com momentos da safra de diferentes culturas, feiras agrícolas, lançamentos de produtos, visita a fazendas, fábricas ou centros de pesquisa, entre outros”, explica Torquato. É importante que os profissionais do agro tenham assessoria no planejamento, execução e acompanhamento das viagens e possam contar, também, com roteiros personalizados.
O setor de turismo e eventos representa cerca de 10,5% do PIB brasileiro e as viagens técnicas corporativas representam parcela importante da movimentação em agências, companhias aéreas, hotéis e restaurantes. Para 2023, a previsão da Abracorp é que o ano deverá ter faturamento melhor do que 2019. “Fundamental para que isso aconteça é garantir que cada viajante tenha uma experiência positiva em todas as etapas do seu roteiro, com uma programação que vá além de suas expectativas, favorecendo uma experiência transformadora e que o leve não só a propagar a vivência que teve como queira viajar novamente”, diz o executivo.
Fonte: Assessoria