No ano passado, entre janeiro e maio de 2022, a receita obtida pelo País com a exportação de carnes registrou incremento anual de 36%, aproximando-se dos US$9,9 bilhões. Neste ano, mesmo período, registra redução de 5,1%, ficando em US$9,360 bilhões. Efeito da queda de volume e da redução de preço da carne bovina.
Embora em recuperação no último mês, o volume de carne bovina exportado nos cinco primeiros meses de 2023 permanece negativo em quase 10% e vem acompanhado de uma queda de preço que beira os 17%. Resultados: receita cambial cerca de um quarto inferior à de janeiro-maio do ano passado e uma participação na receita global das carnes de pouco mais de 40% (um ano atrás: 51,16%).
Parte dessa queda na participação foi ocupada pela carne de frango – de 37,3% do total no ano passado; de 45% em 2023. Isto, em função de um aumento de quase 11% no volume embarcado, combinado com uma valorização de 3,25% no preço médio. O corolário, incremento próximo de 15% na receita cambial.
Mas o maior avanço vem sendo o da carne suína. Pois enquanto seu preço médio aumentou mais de 11%, o volume exportado se encontra 16% acima do alcançado há um ano. Com tais desempenhos, a receita cambial da carne suína registra variação não muito distante dos 30% e eleva sua participação na receita global das carnes de perto de 9% há um ano para 12,17% neste ano.
Fonte: AviSite