A votação no comitê de energia do Parlamento estava marcada para a terça-feira. O e-mail informava que a votação foi adiada para até junho, sem especificar uma data.
A União Europeia tenta finalizar um pilar fundamental de sua agenda climática — uma lei com uma meta obrigatória para a UE obter 42,5% de sua energia de fontes renováveis até 2030.
O projeto de lei, no entanto, encontrou resistência tardia. Os diplomatas dos países da UE deveriam sinalizar sua aprovação para a lei na semana passada, mas a discussão foi engavetada depois de a França e outros países declararem que não a apoiariam.
O Parlamento deveria realizar uma primeira votação na terça-feira, seguida de uma votação final em julho. Um atraso corre o risco de adiar a aprovação da política até setembro, para depois do recesso de verão da assembléia da UE.
A aprovação da lei pelo Parlamento da UE e pelos países do bloco deveria ser uma formalidade, já que os negociadores dos dois lados haviam concordado com o que deveria ser um acordo final no início deste ano.
A França, contudo, não gostou do resultado final. Paris quer mais reconhecimento na lei para a energia nuclear de baixo carbono e diz que as regras discriminam o hidrogênio produzido a partir da energia nuclear ao não permitir que os países considerem esse combustível de baixo carbono para as metas de combustível renovável da indústria.