Dados ontem (26) divulgados pela ABPA apontam que no ano passado foram alojadas no Brasil perto de 56,4 milhões de matrizes de corte, volume 1,36% superior ao registrado no ano anterior. Esse foi o quarto ano consecutivo de evolução positiva dos alojamentos, mas no último triênio o volume alojado permanece em relativa estabilidade, com evolução média que não chega a 1% ao ano.
Como o alojamento de matrizes de corte de um exercício dita a produção de carne de frango da maior parte do exercício seguinte, teoricamente o País estaria preparado para produzir, em 2023, volume perto de 1,5% superior ao do ano passado.
Porém, na prática, não é isso que acontece, pois os ganhos de produtividade têm sido contínuos, quer no número de cabeças de pintos/frangos por reprodutora alojada, quer no peso dos frangos criados. Em 2021, por exemplo, o alojamento de matrizes aumentou apenas meio por cento. Mas a produção de carne de frango do ano seguinte (dados do IBGE apenas para o frango inspecionado) aumentou mais de 2%.
Fonte: AviSite