A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) participou, na última quarta-feira (15), do 2º Seminário de Seguro Rural: perspectivas diante do aumento de eventos climáticos no Alto Tietê. O encontro aconteceu na sede do Sindicato Rural de Mogi das Cruzes e contou com a presença de produtores rurais, do secretário municipal de Agricultura de Mogi, Felipe de Almeida Monteiro; Daniel Miranda, diretor do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP); Diego Melo de Almeida, Diretor de Gestão de Riscos do Ministério da Agricultura e Pecuária; e Cláudio Brisolara, gerente do Departamento Econômico da FAESP.
“Mais um evento muito importante para os produtores rurais, onde falamos sobre ferramentas disponíveis que podem ser utilizadas por pequenos produtores para o enfrentamento das mudanças climáticas”, destacou Fábio Dan, presidente do sindicato rural de Mogi das Cruzes.
Outro ponto importante do evento foi o anúncio do aumento de 10% para 20% da subvenção do valor da apólice do Seguro Rural para os agricultores estabelecidos na cidade. Com isso, Mogi das Cruzes é uma das cinco cidades brasileiras (ao lado de Jundiaí, Louveira, Itatiba e Itupeva) e a primeira da Região Metropolitana a contar com essa política pública, cujo objetivo é auxiliar os produtores a contratar seguro agrícola para administrar os riscos e os efeitos climáticos sobre a produção.
Ao contratar uma apólice de seguro rural, o produtor pode minimizar suas perdas ao recuperar parte do capital investido na lavoura em casos de problemas causados pelo clima. O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) oferece ao agricultor a oportunidade de segurar sua produção com custo reduzido, por meio de auxílio financeiro da Administração Municipal, ao lado de subvenções já garantidas pelos Governos Federal (que contribui com 40%) e Estadual (com 30%). Assim, o produtor de Mogi das Cruzes pode acessar o seguro rural pagando apenas 10% do prêmio. “É um incentivo muito importante para fomentar a utilização do seguro e o gerenciamento dos riscos na atividade”, afirmou Cláudio Brisolara.
O representante da FAESP mencionou ainda que o Sistema CNA/Federações está fazendo gestões para viabilizar a manutenção de um orçamento elevado para o programa de subvenção federal em 2023, bem como pontuou que a FAESP também demandou R$ 130 milhões para a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, o que equivale a uma complementação de R$ 45 milhões frente aos R$ 85 milhões já anunciados.
Fonte: FAESP
