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Especial Dia da Mulher: histórias femininas no agro

Confira o depoimento de produtoras que transformam a realidade de suas famílias com o apoio do Sistema CNA/Senar

 

O que a produção de alimentos no Brasil tem a ver com a educação de um filho, de um neto, com a reforma de uma casa, ou até com um novo sorriso? As histórias de algumas produtoras rurais revelam que tem tudo a ver.

As personagens selecionadas para homenagear o Dias das Mulheres têm histórias de vida que já foram contadas no programa “Nosso Agro”, do Sistema CNA/Senar, e que vai ao ar todos os sábados ao meio dia na TV Bandeirantes.

A relevância da participação feminina no agro está por toda a parte. E o Sistema CNA/Senar contribui para fortalecer essa participação com ações para o desenvolvimento de lideranças, formação profissional, promoção social e Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) para a melhoria do bem-estar social e da qualidade de vida.

Um exemplo disso é a Comissão Nacional de Mulheres do Agro da CNA, que realizou a primeira reunião neste ano , e que tem o objetivo de ampliar e fortalecer a participação feminina no sistema sindical e desenvolver a liderança no setor agropecuário.

Na presidência da Comissão está Stéphanie Ferreira. De família de pecuaristas em Mato Grosso do Sul, ela já trabalhou no Senar/MS e participou do CNA Jovem, programa de desenvolvimento de lideranças do Sistema CNA/Senar.

Stéphanie ainda é vice-presidente do Sindicato Rural de Três Lagoas. compõe a diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul) e atualmente presta serviço de assessoria pecuária.

“É um orgulho muito grande dizer que sou mulher do agro e ver que outras tantas mulheres ocupando espaços de liderança. A gente observa um movimento muito interessante de mulheres em busca de crescimento para conseguir trabalhar melhor em diferentes áreas dentro e fora da porteira”, destacou.

Confira as histórias abaixo:

Maria Barbosa da Silva, produtora de acerola

O Senar promoveu uma verdadeira transformação social na família de Maria Barbosa da Silva ao ajudá-la no cultivo de acerola, em Parnaíba (PI). Atividade que permitiu Maria Barbosa dar uma educação de qualidade aos filhos. “A acerola significa tudo para a família porque antes a gente não tinha de onde tirar o sustento da família. Hoje a gente é dono do nosso terreno”, revela Maria.

Para a filha Mayara Maria, a trajetória da família permitiu que ela realizasse os seus sonhos de estudar.

As irmãs Luciene, Leila e Luciana, produtoras de mel

As três irmãs se dedicam à produção de mel em Feira de Santana, na Bahia, com o apoio técnico gratuito da ATeG do Senar. Por meio da atividade rural, Luciene garante a renda da família e conseguiu ter acesso a benefícios importantes.

“O mel proporcionou a educação em escola particular para os meus netos, comprei um carro consegui e consegui até fazer as próteses dentárias”, disse Luciene Vitória dos Santos, alegre ao mostrar o sorriso largo.

Leila e Luciana atuam na parte administrativa e na comercialização do mel. “Eu trabalho em outra área, mas agreguei essa renda na minha vida e me ajuda muito”, revela Leila.

Luciana é dona de casa e o trabalho na meliponicultura é um auxílio relevante. “Eu faço os meus horários, dá para conciliar tudo e dá pra tirar uma renda legal”.

Marta Fontenele, produtora de queijo

No Piauí, Marta Fontenele e seu marido têm feito o negócio da família prosperar com o apoio da ATeG do Senar. A propriedade rural de pecuária de leite e o Laticínio Sorriso ficam em Luís Correia, no Piauí.

Marta é responsável pela fabricação de queijos temperados, ricota e o tradicional tipo muçarela. Já o manejo e a ordenha dos animais ficam a cargo do marido e de alguns familiares.

Para a produtora, um dos principais benefícios conquistados é a possibilidade de poder organizar a sua rotina. “Eu faço o meu próprio horário. Isso tudo é uma grande satisfação”, destaca Marta.

A partir das orientações ATeG do Senar, a queijaria foi regularizada e produção de leite aumentou seis vezes, saltando de 45 para 300 litros por dia.

Com o aumento em 20% na renda, foi possível melhorar a qualidade de vida da família e o bem-estar com a reformar da casa e a aquisição de um carro.

Jaqueline Carvalho, produtora de hortaliças

Quando decidiu investir na agricultura, ela iniciou com o cultivo de alface, coentro e brócolis, mas a visão estratégica e o olhar diferenciado para o potencial do mercado fez o negócio crescer. Hoje são mais de 40 variedades de hortaliças.

“Eu comecei plantando alface, coentro, brócolis. Porém, depois de observar o que atendia melhor a população e o que tinha mais saída, passamos a plantar outros tipos de alimentos de acordo com a demanda e o tempo de produção”, destaca.

Os produtos de Jaqueline fazem parte dos 80% de hortaliças e frutas que abastecem a população do estado do Rio de Janeiro.

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

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Especial Dia da Mulher: histórias femininas no agro

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