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Mapa aumenta vigilância após casos de IA no Uruguai e Argentina

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse na quarta-feira (15) que o governo brasileiro aumentou a vigilância após confirmação de casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) em aves silvestres na Argentina e no Uruguai.

“Estamos tomando providências preventivas, reforçando nosso sistema de vigilância nas fronteiras, mas garantindo que, por ora, o Brasil continua com status livre da gripe aviária”, disse Fávaro em entrevista à imprensa, segundo nota divulgada pelo ministério.

O Mapa elevou a fiscalização, mas também alertou que produtores devem estar atentos e comunicar imediatamente as suspeitas da doença se perceberem sintomas em aves caseiras ou silvestres. A comunicação deve ser feita ao Serviço Veterinário Oficial municipal ou pela internet na plataforma e-Sisbravet.

Duas aves com sintomas de gripe aviária foram encontradas no Rio Grande do Sul e uma no Amazonas, mas a hipótese da doença foi descartada após coleta e análises de amostras.

O risco mais alto de entrada da doença no país ocorre até abril/maio, considerando a migração de aves no período, segundo o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart.

“Estamos passando pela fase aguda de risco de ocorrência, até elas voltarem à sua migração natural que ocorre todos os anos para o Hemisfério Norte”, disse.

O Mapa disse que realizou na quarta-feira (15) reunião com todo o Sistema Brasileiro de Defesa Agropecuária, que reúne órgãos públicos e representantes da iniciativa privada, para estabelecer a cadeia de comando e ação para os casos de detecção ou sintoma de influenza aviária. O Departamento de Saúde Animal também está em contato em tempo real com as autoridades sanitárias dos países vizinhos.

O ministério disse que tem um plano de contingência elaborado para desenvolver ações no caso da entrada da doença no país.

“Se por acaso entrar a doença no país, o serviço veterinário oficial dos estados já entra com ações de bloqueio da área e outras ações previstas dentro do plano são executadas em um raio de 10 quilômetros da detecção. É uma série de ações que vão sendo desencadeadas à medida da necessidade”, disse a coordenadora de Assuntos Estratégicos do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Anderlise Borsoi.

Por Anna Flávia Rochas

Fonte: CarneTec Brasil

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