Para 2023, a variação da mediana foi de 0,78% para 0,79%

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil apontou uma relativa estabilidade de crescimento para o cenário 2022 e 2023, revela o primeiro Boletim Focus do ano, divulgado nesta segunda (2), pelo Banco Central.  A mediana para a alta do PIB em 2022 continuou em 3,04%, contra 3,05% há um mês, enquanto a estimativa para a expansão do PIB em 2023 subiu marginalmente de 0,79% para 0,80% ante 0,75% um mês antes.

Considerando apenas as 22 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2022 passou de 3,05% para 3,00%. No caso de 2023, a variação da mediana foi de 0,78% para 0,79%.

Para 2024, o BC também apontou estabilidade na perspectiva de aumento do PIB em 1,50%.

Com relação ao cenário fiscal, o mercado financeiro aposta para um resultado primário deste ano. O motivo seria a postura fiscal do novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com a lei orçamentária aprovada, o déficit primário previsto para este ano é de R$ 231,5 bilhões.

Já a projeção deficitária passou de 1,17% para 1,20% do PIB, de 0,90% quatro semanas antes. Para 2022, a estimativa para o superávit primário continuou em 1,20% do PIB – há um mês, a mediana era de 1,29% do PIB.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

Em relação ao indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2022, a mediana também continuou em 57,50%, contra 57,70% um mês atrás. Para 2023, a estimativa para a dívida líquida em relação ao PIB arrefeceu de 62,00% para 61,95% do PIB, de 61,50% há um mês.

Da Redação com informações de Estadão Conteúdo