A ocorrência não é nova, mas se intensificou em 2022: o preço alcançado pela coxa de frango no Grande Atacado da cidade de São Paulo vem sendo, praticamente, o mesmo registrado pelo frango inteiro.
Em 2020, o valor médio alcançado pela coxa foi quase 15% superior ao do frango inteiro, índice que caiu para pouco mais de 2% em 2021. Neste ano (janeiro/outubro) se encontra não muito além de 1%.
Também similares, mas entre si, vêm sendo os preços de peito e asa. E quem continua obtendo a melhor remuneração, ainda que por pequena diferença, é a asa, cujo preço neste ano ficou 3,5% acima do preço alcançado pelo peito. Em relação ao frango inteiro os dois itens vêm registrando ganhos de, respectivamente, 39,42% e 44,50%.
Como, porém, o comércio é efetuado através de um mix de todos esses itens, a diferença em relação ao frango inteiro não chega a ser muito significativa se levada em consideração a mão-de-obra, logística e outros fatores envolvidos no recorte de um frango.
Assim, considerado um mix composto por, aproximadamente, 50% de frango inteiro, 20% de peito, 20% de coxa e 10% de asa, o valor médio obtido fica apenas 16% acima do alcançado na venda do frango inteiro. Curiosamente, esse índice se mantém estável nos últimos quatro anos, com variação inferior a um ponto percentual de um ano para outro.
Fonte: AviSite