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Conab vê menor rentabilidade para setor de carnes em 2023 com alta nos custos

O setor produtivo de carnes brasileiro deverá enfrentar custos de produção elevados no próximo ano que poderão reduzir a rentabilidade do segmento, disse a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em análise publicada na quarta-feira (24).

Os setores de aves e suínos devem ser os principais afetados por patamares mais altos projetados para os preços do milho.

Apesar dos maiores custos de produção, a Conab estima uma alta de 6,7% nos abates de suínos no Brasil em 2023. Essa alta não deverá refletir em maior produção da carne já que o peso médio dos animais tende a cair em função dos elevados custos de nutrição.

A recuperação dos rebanhos suínos chineses, com consequente redução nas importações de carne suína pela China, será um desafio adicional para o setor de carne suína brasileiro.

“No entanto, com a abertura de novos mercados, a exemplo de outros países do Sudeste Asiático e do Canadá, essa queda tende a ser amenizada”, disse o superintendente de Estudos de Mercado e Gestão da Oferta da Conab, Allan Silveira.

Já os abates de aves devem subir 3,2% no ano que vem, a 6,29 bilhões de frangos. As exportações de carne de frango são estimadas em 4,5 milhões de toneladas, queda de 1,7% ante 2022. Assim, a oferta interna de carne de frango deverá subir 4,2% para 51 quilos por habitante.

Para o setor de carne bovina, a Conab estima um aumento de 2,7% nos abates em 2023 para 30,1 milhões de cabeças. A produção de carne bovina deve subir 2,9% e as exportações devem aumentar 5% em volume. A disponibilidade interna de carne bovina deverá subir para 26 kg/habitante/ano.

Por Anna Flávia Rochas

Fonte: CarneTec Brasil

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