Jalles Machado, São Martinho e Raízen são comparadas a partir de cinco indicadores
A partir dos resultados anuais de Raízen, São Martinho e Jalles Machado, a newsletter NC+, enviada com exclusividade para os assinantes do NovaCana, comparou os desempenhos operacional e financeiro das três companhias do setor com ações negociadas em bolsa de valores.
Dentre os valores observados, quatro relacionam resultados destas sucroenergéticas com suas moagens, enquanto o quinto – chamado de liquidez corrente – avalia a capacidade da empresa em arcar com pagamentos de curto prazo (vencimento em até doze meses).
De maneira geral, as sucroenergéticas brasileiras conseguiram lucrar mais mesmo com a menor moagem vista em 2021/22. Na safra, a Jalles Machado obteve um resultado líquido de R$ 387,91 milhões (+127,6%), enquanto a Raízen Energia alcançou um lucro líquido de R$ 1,16 bilhão (+94,97%). Mas o maior resultado ficou com a São Martinho, com R$ 1,48 bilhão (+59,7%).
Uma das principais métricas do setor sucroenergético é a relação entre o resultado líquido e a moagem de cana-de-açúcar. Este número demonstra o quanto as empresas lucraram em comparação com a quantidade de matéria-prima colhida.
O destaque, obviamente, vai para a São Martinho. Com o processamento de 19,9 milhões de toneladas de cana, a companhia registrou um lucro médio de R$ 74,42/t. A Jalles Machado, entretanto, não ficou tão atrás: a sucroenergética lucrou o equivalente a R$ 72,41/t após uma moagem de 5,36 milhões de toneladas.
Por sua vez, a Raízen Energia teve uma moagem de 76,16 milhões de toneladas e seu indicador ficou em R$ 15,21/t, o menor da amostra. Este valor, aliás, é referente ao apresentado pela empresa à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e difere do resultado do grupo, que inclui o segmento de distribuição, o desempenho de lojas de conveniência e operações na Argentina e no Paraguai.
Para receber a NC+ e o texto completo, torne-se um assinante do NovaCana.
Por Renata Bossle
Fonte: NovaCana