No terceiro dia de atividades da 47º edição da Expocitros e da 43º Semana do Citricultor que acontecem até hoje (9) no Centro de Citricultura Sylvio Moreira em Cordeirópolis, a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento esteve, novamente, dentro da programação de atividades. Após compor a mesa de abertura na última segunda-feira (6), Luis Fernando Bianco, coordenador da CDA, voltou ao auditório do Centro de Citricultura, dessa vez, para ministrar palestra acerca das ações da Defesa no controle do HBL Greening.
Bianco deu início a sua palestra lembrando que dos dez mandamentos para o sucesso no controle da doença estipulados pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), cinco estão relacionados a atividades da Defesa Agropecuária no Estado de São Paulo. Ações que envolvem os materiais de propagação (mudas), o controle e o monitoramento do Psilídeo (inseto vetor da bactéria) e inspeção e erradicação de plantas com sintomas.
Na sequência, o coordenador expôs avanços estruturais conquistados e que hoje, possibilitam mais eficiência ao serviço de fiscalização da Defesa para a manutenção da sanidade vegetal. “Não tem como operar a Defesa sem estrutura. São veículos equipados, preparados para o serviço de campo, contratação de pessoal que desafoga os engenheiros agrônomos para agirem na fiscalização e no combate à praga. Isso reflete nas ações da Defesa”, disse Bianco.
Outro avanço citado por Bianco foi o sistema informatizado Gedave 2.0 que deve estar disponível a partir de 2023 e que irá modernizar e facilitar os processos de registro e cadastro dos citricultores em todo o Estado. “É uma ferramenta importante que garante a gestão não só da sanidade vegetal, mas também da animal”, falou o coordenador.
“Apesar de todos esses avanços estruturais, nosso maior ganho foi o salto que demos em relação à adequação de legislações. Temos hoje um site totalmente atualizado no que diz respeito às leis e de fácil acesso para o produtor”, completou.
“Essa foi uma questão em que tivemos sucesso, pois tudo foi conversado com os envolvidos, ou seja, sentamos com a cadeia produtiva para entender como precisava ser feito, como deveria ser feito”, acrescentou Bianco.
Números de fiscalizações e de operações volantes, histórico de legislações e indicação de novos programas também foram pontos levantados durante a palestra, que terminou com um convite por parte do coordenador: “Sem a participação do citricultor, não adianta o trabalho da Defesa. Não adianta fiscalizarmos divisas, pomares, não adianta nem a ciência. O controle do Greening é um trabalho que precisa ser feito em conjunto, temos que dar as mãos para termos sucesso”, finalizou Bianco.
Por Felipe Nunes
Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo