Os dados preliminares ontem (12) divulgados pelo IBGE apontam que no primeiro trimestre de 2021 foram abatidos em estabelecimentos sob inspeção federal, estadual ou municipal pouco mais de 1,5 bilhão de cabeças de frango, volume que representou – em comparação a 2021 –queda de quase 2% sobre o primeiro trimestre e estabilidade (aumento de apenas 0,1%) em relação ao quarto trimestre, normalmente o de maior consumo de cada exercício.
Porém, a carne decorrente desses abates aumentou neste ano em relação aos dois trimestres citados. Somou 3,762 milhões de toneladas, volume que representou incrementos de 2,4% e 1,9% sobre, respectivamente, o primeiro e o quarto trimestres do ano passado.
Como, em comparação ao primeiro trimestre de 2021, o número de cabeças abatidas sofreu ligeira redução e, ainda assim, aumentou o volume de carne delas decorrente, conclui-se que houve incremento de peso nas aves levadas ao abate no período. Pelos dados disponíveis, o ganho anual no peso médio foi de 4,2% – de 2,337 kg/cabeça para 2,435 kg/cabeça.
Mantida a média produzida no 1º trimestre – historicamente a menor do ano, inclusive porque é o trimestre com menor número de dias de cada exercício – o volume produzido em 2022 deverá ultrapassar os 15 milhões de toneladas, cerca de 3% a mais que o apontado pelo IBGE para 2021 – pouco mais de 14,6 milhões de toneladas, representadas exclusivamente pelo frango inspecionado.
Fonte: AviSite