Olá amigo da seringueira!
Semana curta com forte queda na internacional e recuperação no Dólar frente a aumento da taxa de juros nos EUA.
Na semana destaque para a TSR que mesmo com apenas 3 dias de pregão devido ao feriado
mulçumano que marca o fim do Ramadã teve forte queda terminando a sexta feira cotada a USD1,55 o kg do contrato front month em Singapura.
O dólar por sua vez aqui no Brasil seguiu em reação terminando o período cotado a R$5,13.
Esta combinação está levando a referência GEB-10 JUN e JUL a R$9,10 queda de 10,55% frente aos atuais R$10,18 válidos agora para ABR e MAI.
Na semana destaque para movimento do FED Norte Americano que com a alta de seus juros impactou diretamente e de uma só vez o mercado de borracha e o dólar por aqui no Brasil. Explico.
O aumento da taxa de juros americanos, combinado com o retorno da safra nos principais países produtores e uma previsão de queda no crescimento econômico mundial, engrossou os argumentos para afugentar os investidores dos papéis futuros das commodities, dentre elas a borracha.
Ou seja, com um horizonte menos positivo do lado da oferta e demanda e uma maior atração dos juros norte-americanos, os investidores estão sacando seus investimentos de papéis de risco, como os contratos futuros de borracha. Essa menor liquidez, ou fluxo de capital, colabora para uma queda
das cotações.
Ao mesmo tempo que tira o fôlego do preço internacional, essa alta anunciada pelo Federal Reserve norte americano ajuda a recuperar o dólar por aqui, pois igualmente, os investidores tiram seu capital de mercado emergentes como o Brasil para aproveitar os juros mais seguros Norte Americanos tornando a moeda mais escassa por aqui e por isso, mais cara.
São duas faces de uma mesma moeda que devemos manter o monitoramento para saber para onde o mercado deve rumar no médio prazo.
Até lá, eu sou:
Diogo Esperante
Diretor Executivo Apabor
Jornal Campo Aberto
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