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Nova tecnologia é eficaz para identificação do cio das matrizes suínas. Falha no processo representa até R$ 2,8 mil de perdas por fêmea e R$ 500,00 para cada cio não identificado

A detecção de cio é um dos manejos mais importantes do sistema de criação de suínos. Afinal, a deficiência na estimulação sexual é um dos fatores que prejudicam a inseminação artificial e a consequente prolificidade da granja. “Essa é a principal causa do mau desempenho reprodutivo da suinocultura tecnificada”, alerta o médico veterinário André Buzato, mestre em sanidade e produção animal e gerente técnico de suínos da Vetoquinol Saúde Animal.

Com a detecção eficaz do cio, o criador de suínos tem ganho importante na rentabilidade e evita prejuízos de até R$ 2,8 mil por matriz vazia, e R$ 500,00 para cada cio não identificado “Segundo a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), o rebanho conta com 2 milhões de matrizes suínas em idade reprodutiva. Sem a identificação correta do cio, o prejuízo individual, que parece pequeno, pode se tornar bola de neve, comprometendo da rentabilidade do projeto”, ressalta Buzato.

Os estímulos olfatórios proporcionados por feromônios são extremamente importantes no comportamento do cio das matrizes suínas. Contudo, nem sempre eles são naturalmente eficazes. A boa notícia é que quando há comprometimento desses estímulos, os análogos sintéticos garantem o máximo nível de estimulação da fêmea. Um dos análogos desenvolvidos pela ciência é Boar Saliva Analogue (BSA) – que em português significa “saliva análoga do cachaço”.

“Essa saliva análoga é o princípio ativo exclusivo da Vetoquinol e está presente em BoarBetter, produto lançado recentemente no Brasil, que possui a combinação sintética das três moléculas de feromônios presentes na saliva do suíno: androstenona, androstenol e quinolina. A atuação sinérgica dessas moléculas desencadeia o comportamento sexual máximo em fêmeas no cio, mimetizando o efeito do macho com comprovação cientifica”, destaca o médico veterinário.

Estudos realizados a campo em granjas comerciais comparando o desempenho do BSA somado a áudios de grunhidos com o de um macho sexualmente maduro indicaram que a tecnologia de BoarBetter ajuda a detectar 9 a cada 10 fêmeas no cio sem o auxílio do cachaço sexualmente maduro. Essa inovação revela excelente perspectiva para não haver falhas na detecção do cio, evitando perdas em produtividade e em receita.

“BoarBetter, e sua tecnologia BSA, é particularmente importante em sistemas de produção de suínos com regras de biossegurança, quem podem impedir o contato entre os animais – como em quarentenas e na identificação de cio em fêmeas na maternidade”, afirma o gerente técnico da Vetoquinol. “Com a chegada desse produto inovador ao mercado brasileiro, não há apenas ganho em rentabilidade, mas em bem-estar animal”, finaliza o especialista.

Sobre a Vetoquinol – Entre as 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo, com presença na União Europeia, Américas e região Ásia-Pacífico. Grupo independente, projeta, desenvolve e comercializa medicamentos veterinários e suplementos, destinados à produção animal (bovinos e suínos), a animais de companhia (cães e gatos) e a equinos. Desde sua fundação, em 1933, a Vetoquinol combina inovação com diversificação geográfica. O crescimento do grupo é impulsionado pelo reforço do seu portfólio de produtos associado a aquisições em mercados de alto potencial de crescimento, como a Clarion Biociências, ocorrida em Abril/2019. A Vetoquinol gera 2.372 empregos e está listada na Euronext Paris desde 2006 (símbolo: VETO). A Vetoquinol conta com SAC formado por profissionais da área veterinária para auxílio aos clientes. A ligação é gratuita – 0800 741 1005. Site: www.vetoquinol.com.br

Fonte: Assessoria

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