DESTAQUES DO DIA

Agro de São Paulo é líder na produção de laranja, cana, amendoim, borracha, ovos, banana e pecuária

Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP ressalta importância de seus órgãos de pesquisa, extensão, defesa e abastecimento em celebração ao Dia Mundial da Agricultura

Em 20 de março é comemorado o Dia Mundial da Agricultura, data que lembra da importância dessa atividade para alimentar a população, gerar renda, emprego e qualidade de vida para as pessoas. Em celebração a esse dia, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo reforça a importância do agro estadual, que conta com mais de 350 mil produtores rurais e é responsável por 21% dos empregos formais no estado.

O estado de São Paulo é líder nacional na produção de diversos alimentos, respondendo por 78% da produção nacional de laranja, 58% da de cana-de-açúcar, 96% da de amendoim, 66% de borracha, 29% de ovos, 22% de batata, 12% de banana, além de 12% da pecuária.

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo tem importante contribuição para os números alcançados pelo setor, realizando ações fundamentais na área de pesquisa, extensão e defesa para tornar o agro cada vez mais forte, sustentável e inovador.

Conheça algumas dessas atividades.

Ciência

A agricultura é tão presente no cotidiano da população que acaba por passar despercebida. Menos notada ainda é a ciência incorporada em suas atividades e produtos. Na percepção popular, ciência e tecnologia são coisas presentes em laptops, celulares, drones, foguetes espaciais e, mais recentemente, nas vacinas. Mas tem ciência sim, muita ciência, no pãozinho, no arroz com feijão, no café, na batata, nas saladas, nos diversos tipos de carne, no leite, no algodão, no etanol. Difícil é achar onde não tem ciência realizada pelos Institutos e unidades de pesquisa da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) no dia a dia.

As contribuições do Instituto Agronômico (IAC-APTA) para a agricultura nacional, por exemplo, ao longo de 134 anos de atuação ininterrupta, estão em todos os cardápios regionais do Brasil. O IAC orienta seus programas de melhoramento genético para o desenvolvimento de novas cultivares com características agronômicas que atendam às necessidades de agricultores e indústrias e com qualidades que preencham os requisitos presentes na lista de desejos dos consumidores.

Para quem não dispensa um prato de arroz com feijão, está aí um bom exemplo do quão próximo está o IAC: as novas cultivares de feijão desenvolvidas pelo Instituto Agronômico reúnem as características desejadas por agricultores e pela indústria, porque a ciência atua atenta às oportunidades dos mercados interno e externo. Mais resistentes às pragas e doenças, essas cultivares reduzem o uso de controle químico e, consequentemente, os custos de produção e o impacto ambiental. Já para o consumidor, os atrativos estão nos grãos claros e que se mantêm com esse aspecto por período maior, caldo espesso e ainda oferecem maior teor de proteína, lembrando que o feijão é a maior fonte de proteína vegetal. Essas mesmas características envolvendo resistência fitossanitária e qualidade do produto final norteiam o desenvolvimento de cultivares de café, amendoim, milho, trigo, hortaliças, frutas, citros, cana-de-açúcar e seringueira. No IAC, pesquisas com solos, clima e irrigação, aplicação de defensivos agrícolas e pós-colheita geram recomendações aos agricultores a fim de apoiá-los nas melhores decisões de manejo agrícola e aproveitamento de nichos de mercado. É assim que, desde 1887, o IAC contribui para alavancar a agricultura nacional e fazer desse negócio brasileiro um equilíbrio na balança econômica e uma referência como player mundial.

A agricultura está presente no Instituto de Zootecnia (IZ-APTA), que contribui também na evolução da pecuária com sustentabilidade, transferindo ao produtor tecnologias para aumentar a eficiência dos sistemas com a utilização das técnicas de manejo de pastagens, como a consorciação de leguminosas e a consorciação com agricultura – Integração Lavoura-Pecuária (ILP), e, ainda, a Florestal – Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).

O IZ conta com três áreas estratégicas de pesquisa: Sistemas Integrados de Produção Agropecuária, Produção Sustentável de Carne e Produção Sustentável de Leite. Na área de sistemas integrados, o Instituto desenvolve pesquisas que minimizam os insumos agrícolas com o uso de plantas produtoras de grãos e forrageiras. Nessa prática, as culturas fazem a utilização mais eficiente dos recursos de crescimento e exploram maior volume de solo melhorando a agregação do solo e armazenamento de água. Resultados de pesquisas do IZ demonstram também que parte do nutriente absorvido por uma cultura acaba ficando disponível para a cultura em sucessão e também que a cobertura do solo durante todo o ano agrícola diminui as perdas de solo.

Extensão rural

Sem agricultor, não existe agricultura! Com base nessa máxima, a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) atua para fortalecer o desenvolvimento dos agricultores, incentivando a sustentabilidade da agricultura paulista.

Como órgão responsável pela execução dos serviços de extensão rural na Secretaria de Agricultura e Abastecimento, realiza seu trabalho com um olhar abrangente para a realidade e pluralidade dos produtores rurais, bem como para a diversidade da produção e do mercado, alcançando as esferas social, econômica e ambiental. Uma ampla estrutura que engloba Casas da Agricultura na maioria dos municípios, 40 Regionais, departamentos e centros permitem a sua atuação em todo o estado de São Paulo.

Entre as principais ações executadas pelos extensionistas, que contribuem para que a agricultura paulista seja uma das mais pujantes em nível mundial, estão:

  • Geração, adaptação e divulgação de conhecimento, tecnologia e inovação, com investimento em comunicação rural e capacitação de produtores;
  • implementação e execução de políticas públicas, projetos e programas de geração de renda, emprego e segurança alimentar;
  • fortalecimento da organização rural;
  • produção e comercialização de sementes e mudas;
  • adaptação e consolidação de pesquisas nas mais diversas cadeias produtivas;
  • emissão de documentos que facilitam o acesso ao crédito rural, às linhas de financiamento emergencial e ao seguro rural;
  • incentivo à produção sustentável, com ações de conservação do solo e da água, bem como apoio à regularização ambiental das propriedades rurais.

Defesa Agropecuária: segurança e qualidade para o consumidor

A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), outro órgão ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, desenvolve ações fundamentais para levar segurança e qualidade para o consumidor. Seu trabalho envolve do campo ao prato, passando por toda a cadeia de produção e seus esforços garantem a saúde da população, formando um manto que protege a agricultura estadual.

Foco no consumidor

As ações da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de Ação não deixam de fora os consumidores de alimentos. A Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro) tem como objetivo desenvolver o agronegócio paulista, aprimorando as cadeias produtivas e de exportação, além de promover o fortalecimento do cooperativismo e associativismo rurais e o abastecimento. Outro trabalho de grande relevância da Codeagro é levar informações seguras e claras para o consumidor sobre segurança alimentar, alimentação saudável e aproveitamento dos alimentos. As informações são fornecidas por meio dos canais de comunicação da Secretaria, além da produção de boletins e livros de receita e palestras e até mesmo ações em feiras livres.

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

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