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São Paulo foi responsável por 55% das admissões com carteira assinada no agro brasileiro em 2021

Dados do Novo-CAGED foram analisados no Instituto de Economia Agrícola, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP

O Estado de São Paulo foi responsável por 55% das admissões com carteira assinada no agronegócio brasileiro em 2021, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo-CAGED). Segundo os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência e analisados no Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP, o estado mostra sua importância quando comparado às demais unidades da federação, alcançando saldo positivo de 61.751 postos de trabalho formal no agro em dezembro de 2021.

O grupo “Produção de Lavouras Temporárias” foi responsável por 29,8% admissões no período considerado, seguido pela “Pecuária” com 28,1% e “Produção de Lavouras Permanentes” com 22,3%. Dentro do primeiro o grupo, “Cultivo de Soja” dinamizou a parte agrícola com 76.495 admissões e saldo de 12.895. Ainda no segmento agrícola, o “cultivo da cana-de-açúcar” registrou 40.123 admissões e saldo de 2.682. “Nota-se que essa atividade por muitos anos era a principal na geração de empregos no setor agropecuário paulista, mas o processo de mecanização na colheita ao longo da última década fez com que esse setor perdesse sua liderança para o cultivo de soja”, analisa Carlos Eduardo Fredo, pesquisador do IEA.

Nos outros grupos como a Produção de Lavouras Permanentes, o cultivo de café teve 59.919 admissões (saldo de 2.771) e o de laranja 39.448 (saldo de 2.724). Na “Pecuária”, a “Criação de Bovinos” teve destaque com 135.940 admissões (saldo de 14.901), sendo a principal responsável na geração de empregos não apenas nesse grupo, mas para todo o setor agropecuário paulista, seguido de “Criação de Aves” com 26.221 admissões (saldo de 784).

“Esta breve análise sobre o mercado de trabalho formal brasileiro e paulista ilustra um alento à população trabalhadora tão afetada pela crise econômica. Ainda que a Covid-19 se faça presente no ano de 2022, espera-se que os dados mensais do Novo-CAGED continuem na mesma tendência de crescimento”, diz o pesquisador do IEA.

O pesquisador do IEA fez um alerta de que a análise foi feita antes da guerra da Rússia com a Ucrânia e que o conflito pode trazer impactos para o agro e futuras contratações.

Confira o artigo na íntegra: http://www.iea.agricultura.sp.gov.br/out/TerTexto.php?codTexto=16012

Por Fernanda Domiciano

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

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