As ações conjuntas visam reduzir o nível populacional da praga no estado de Roraima, para redução dos riscos da sua dispersão para as principais regiões produtoras de frutas do Brasil
OMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) iniciou na segunda-feira (18) a primeira força-tarefa conjunta entre o Brasil e a República da Guiana, com o objetivo de combater a praga Mosca-da-Carambola (Bactrocera carambolae) na região fronteiriça entre ambos os países.
O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo e a mosca da carambola é a principal ameaça à manutenção dos mercados de exportação já estabelecidos e em constante expansão do segmento fruticultura.
As ações conjuntas são resultado das articulações entre as autoridades fitossanitárias de ambos os países e visam reduzir o nível populacional da praga no estado de Roraima, como uma das estratégias de redução dos riscos da sua dispersão para as principais regiões produtoras de frutas do Brasil.
“Para o ano de 2022 estão previstas novas etapas de ações integradas entre ambos os países, incluindo eventos de capacitação de técnicos e agentes de extensão que atuam no NAREI”, relata a coordenadora-geral de Proteção de Plantas do Mapa, Graciane de Castro.
Participam da força-tarefa técnicos do Mapa, da Agência de Defesa Agropecuária de Roraima (ADERR) e do National Agricultural Research and Extension Institute (NAREI) da Guiana. A equipe de trabalho executará ações de monitoramento e controle da praga no território guianense por três semanas consecutivas.
Mosca-da-Carambola
A mosca-da-carambola é caracterizada como praga quarentenária presente no Brasil, e sua dispersão pode causar grandes prejuízos econômicos. Apesar de ter a carambola como sua principal hospedeira, essa praga causa severos danos em diversas outras frutas como manga, mamão, goiaba, acerola, tangerina, caju, pitanga, entre outras.
O Subprograma de Bactrocera carambolae (Mosca-da-Carambola) compõe o Programa Nacional de Combate às Moscas-das-Frutas (PNMF) e visa erradicar a praga no Brasil, com ações de controle de focos localizados nos estados do Amapá, Pará e Roraima.
Fonte: MAPA