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Assim como em 2020, população do psilídeo está alta no primeiro semestre de 2021

Dados do Alerta Fitossanitário do Fundecitrus demonstram crescimento da população do psilídeo Diaphorina citri, inseto transmissor das bactérias causadoras do greening, no cinturão citrícola nos últimos anos. Para reverter a situação, o manejo deve ser ainda mais rigoroso neste momento.

Embora o pico populacional ocorra nos meses de agosto, setembro e outubro, com alternância entre anos mais favoráveis e outros menos favoráveis – sendo 2019 o último registro de relativa estabilidade –, desde 2020 tem sido observado aumento significativo da população do inseto nas áreas com e sem manejo.

As principais causas são as condições propícias para reprodução e dispersão do psilídeo nos últimos anos. Com o aumento de brotações desde 2020, o inseto consegue se reproduzir com maior frequência, visto os brotos serem o seu local preferido de oviposição e alimentação. Além disso, as altas temperaturas e baixa umidade registradas favorecem sua dispersão.

Outros pontos que também podem ter influenciado esse aumento populacional são a pandemia de covid-19, que afetou atividades operacionais que impactaram o controle do psilídeo, o crescimento de pomares abandonados e o manejo inadequado, com frequência insuficiente de pulverizações, rotação ausente ou inadequada de inseticidas com diferentes modos de ação e também baixo índice de erradicação de plantas doentes.

Para reverter esse quadro, é necessário rigoroso controle do inseto dentro e fora das propriedades. O Fundecitrus realizou webinar sobre o assunto, trazendo informações mais detalhadas e recomendações para o manejo – o vídeo está disponível no canal do Youtube da instituição:  https://www.youtube.com/watch?v=j1cFaLEKOX0.

Fonte: Fundecitrus

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