Analisados os resultados das exportações de carne de frango conforme os quatro principais itens negociados internacionalmente pelo Brasil, constata-se que no primeiro semestre de 2021, em termos de volume, somente o frango inteiro apresentou redução – de 2,13%, o que correspondeu a cerca de 11,5 mil toneladas a menos que em idêntico período do ano passado.
Essa queda, porém, foi amplamente compensada pelo aumento dos demais itens: os cortes de frango, de quase 8%; os industrializados, de mais de 16%; e a carne salgada, de 29%. Com o que o total exportado no semestre aumentou 6%, atingindo novo recorde para esse período.
Igualmente positiva foi a recuperação de preços, embora ainda parcial. E, aqui, o melhor desempenho foi o do frango abatido, com incremento de 16,35%. Cortes de frango e carne salgada permaneceram com valor negativo em relação ao primeiro semestre de 2020. Mas a redução registrada (de 0,30% e 1,67%, respectivamente) foi significativamente inferior à do fechamento do ano passado (queda de 14,57% e 15,20%, também respectivamente). O preço médio dos industrializados valorizou-se meio por cento.
O mais importante, porém, é que os poucos resultados negativos ainda registrados não influenciaram a receita cambial dos quatro itens, que cresceu quase 27% para a carne salgada, perto de 17% para os industrializados, mais de 13% para o frango inteiro e cerca de 7,5% para os cortes.
O corolário foi um aumento anual de 10% na receita do período e o melhor resultado dos últimos quatro primeiros semestres. Mas um valor ainda inferior (-3,79%) ao do primeiro semestre de 2017.
Fonte: AviSite