O frango abatido segue, em maio, registrando o maior valor nominal mensal de todos os tempos. Mas, mantendo o mesmo comportamento da semana anterior, encerrou a terceira semana de maio, 20ª de 2021, com a menor cotação em mais de 30 dias. Ou seja: retrocede, no momento, a valores obtidos em meados de abril.
Na média das três primeiras semanas, alcança R$6,30/kg, valor 8,25% e 83,67% acima dos observados há um mês e há um ano. Porém, encerrou o período (sexta-feira, 21) negociado por valor 4% inferior ao de sete dias antes e 3% menor que registrado no primeiro dia de negócios de maio. Em comparação ao pico de preços do mês (nominalmente, um recorde histórico) a queda supera os 5%.
Desde que, atingido o pico de preços, iniciou o processo de baixas, o frango abatido perdeu, em média, perto de meio por cento de seu preço ao dia. E se esse movimento prosseguir nestes seis últimos dias de negócios de maio, corre o risco de encerrar o mês com um valor inferior a R$6,00/kg.
Por seu turno, o frango vivo também manteve o mesmo comportamento da semana anterior, ou seja, manteve a cotação de R$5,30/kg, valor que permanece inalterado desde o último dia 5. A despeito, porém, da estabilidade no preço, o mercado já não apresenta a mesma firmeza de antes: tornou-se calmo – sobretudo porque, tentando segurar os preços do frango abatido, os abatedouros têm ido menos às compras.
Registrando, por ora, média mensal muito próxima de R$5,29/kg, a ave viva obtém ganho mensal de 10,67% e anual de 76,33%, índices que não devem sofrer maiores transformações se a atual cotação permanecer inalterada pelos sete derradeiros dias de negócios de maio. Porém, o que vem à frente é uma grande incógnita.
Fonte: AviSite