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Exportações brasileiras de carne bovina diminuem ritmo em janeiro

As exportações brasileiras de carne bovina in natura e processada em janeiro apresentaram queda de 6% no volume e de 11% na receita em relação a janeiro de 2020, informou a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) na sexta-feira (05).

Segundo os números compilados pela entidade a partir dos dados divulgados pelo Ministério da Economia, por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Decex), foram movimentadas 127,14 mil toneladas no mês passado, que proporcionaram uma receita de US$ 549 milhões. Em janeiro de 2020, a movimentação foi de 135,37 mil toneladas e a receita, US$ 618 milhões.

Trata-se do segundo mês consecutivo de queda. Em dezembro, as exportações brasileiras totais de carne bovina já tinham caído 3% na comparação anual para 168,1 mil toneladas, com receita de US$ 741 milhões, queda de 12%. Isso após um ano de 2020 recorde, quando as vendas externas do produto subiram 8% em comparação a 2019.

Maiores compradores

A China e a cidade-Estado de Hong Kong aumentaram suas aquisições em janeiro, importando 79,9 mil toneladas (62,8% do total exportado) contra 76,96 mil t em janeiro de 2019.

No entanto, segundo a Abrafrigo, houve uma redução significativa da movimentação chinesa em relação aos últimos meses de 2020, quando nossos principais clientes compraram 101 mil t em dezembro, 123 mil t em novembro e 109 mil t em outubro, elevando seus estoques para as comemorações do seu principal feriado, o Ano Novo Lunar, o ano do Boi de Metal, celebrado na próxima sexta-feira (12).

A Abrafrigo espera que a partir de março os chineses voltem a comprar carne bovina brasileira em patamares semelhantes aos do último trimestre do ano passado.

O Chile foi o segundo país que mais movimentou a carne bovina brasileira em janeiro, comprando 5,16 mil t (-16,6% em relação a janeiro de 2020); o terceiro foi o Egito, com 4,5 mil t (-13,5%).

No último mês do presidente Donald Trump no poder (seu sucessor Joe Biden assumiu em 20 de janeiro), os Estados Unidos aumentaram suas compras em 133%, ocupando a nona posição, com 2,74 mil t.

Por Patrick Parmigiani

Fonte: CarneTec Brasil

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