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Os preços do açúcar fecharam em alta nesta terça-feira (2) na maior parte dos lotes das bolsas de Nova York (açúcar bruto) e Londres (açúcar branco). A alta foi sustentada por sinais de forte demanda e ofertas apertadas.
Em Nova York o vencimento para março/21 fechou cotado em 16,29 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 14 pontos no comparativo com a véspera. Já a tela para maio/21 subiu 5 pontos, negociada em 15,35 cts/lb. A tela para julho/21 recuou 2 pontos e as demais subiram entre 1 e 8 pontos.
Em Londres o açúcar branco atingiu a maior cotação em quase 4 anos, apurou a Reuters. “O contrato março do açúcar branco fechou em queda de 0,90 dólar, a 463,60 dólares por tonelada, mas durante a sessão chegou a bater o maior nível desde abril de 2017, a 470,40 dólares”, destacou a agência.
O lote maio/21 do açúcar branco de Londres caiu 60 cents de dólar. Os demais contratos, por sua vez, tiveram alta que oscilou entre 70 cents a 1,70 dólar na tonelada.
Ainda segundo apurou a Reuters, “tanto os futuros do açúcar branco quanto os do açúcar bruto operaram em “backawardation”, com os contratos à vista a preços mais altos do que os mais distantes. Operadores citaram muitas conversas sobre a forte demanda no mercado físico e vendas limitadas por produtores”.
A escassez de contêineres disponíveis também está dando suporte aos preços do açúcar branco, já que isso limita os fluxos da commodity. Operadores também destacaram que as casas de trading estão se preparando para receber entregas de ambos os contratos, escreveram os repórteres da Reuters.
Mercado doméstico
No mercado doméstico o açúcar cristal fechou em baixa nesta terça-feira (2), segundo o Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada em R$ 108,53 contra R$ 109,11 da véspera, desvalorização de 0,53% no comparativo entre as datas.
Etanol diário
Já o etanolhidratado, medido pelo Indicador Diário Paulínia, voltou a subir nesta terça. O metro cúbico do biocombustível foi negociado em R$ 2.203,00, contra R$ 2.197,50 da véspera, valorização de 0,25% no comparativo entre as datas.
Rogério Mian
Fonte: Agência UDOP de Notícias