Embora tenha sofrido novas quedas, na 2ª semana de janeiro (também de 2021) o recuo de preço do frango abatido foi mais moderado – o que não impediu que o valor médio alcançado no período fosse quase 6% menor que o da semana anterior, a primeira do mês.
Como resultado desse desempenho, a primeira quinzena de janeiro foi encerrada foi com um preço médio – R$5,28/kg – quase 18% superior ao de um ano atrás, mas 1,68% inferior ao de dezembro passado.
Por sua vez, o frango vivo – mesmo tendo parte de sua oferta negociada com descontos variáveis segundo as necessidades e interesses das partes vendedora e compradora – seguiu com a cotação inalterada em R$4,30/kg, valor que mantém desde 18 de dezembro passado e que no último sábado, 16, completou 30 dias de vigência.
A esse preço, o frango vivo registra no mês e comparativamente a dezembro de 2020, o dobro da queda enfrentada pelo frango abatido – redução de 3,58%. Mas, curiosamente, em termos anuais permanece com o dobro do incremento experimentado pelo abatido – mais 35,22% em 12 meses.
A segunda quinzena de janeiro é, tradicionalmente, uma das mais desafiantes de cada exercício, tanto para o frango vivo como para o abatido. Em 2020 pode não ser muito diferente, mas há um novo alento no mercado: a valorização contínua dos preços do boi, o que – para esta época do ano – torna o seu consumo (interno) proibitivo. Sob esse aspecto, pois, a carne de frango ganha mais competitividade e condições de, pelo menos, manter seus preços.
Fonte: Avisite