A Alegra, processadora brasileira de carne suína, expandiu a produção em 2020 apesar dos impactos relacionados à covid-19, informou a empresa em comunicado no início do mês.
“Em comparação com 2019, nossa produção passou de 8 mil toneladas por mês para 9 mil toneladas. Em 2020, nossa planta foi certificada para abate de 3,5 mil suínos por dia”, disse o superintendente da Alegra, Matthias Rainer Tigges, em comunicado divulgado pela empresa.
“Além disso, começamos o ano com 1.500 funcionários e agora estamos com 1.660, fruto do projeto de crescimento.”
O mercado doméstico continua sendo o foco da companhia, que exporta 25% da produção. Em novembro, a empresa informou que chegou a perder 30% do mercado interno em abril, quando migrou para a exportação, diante dos impactos do coronavírus. A partir de maio, a empresa recuperou o faturamento.
No final deste ano, a empresa pretende apresentar novos produtos e conquistar consumidores.
“Nesse período, os clientes buscam algo novo, que saia do cardápio rotineiro, para surpreender e elaborar refeições especiais. Por isso, é um momento em que a indústria aproveita para dar foco em linhas premium, como a de temperados, que proporciona uma experiência nova ao consumidor”, disse Tigges.
A Alegra é a união das cooperativas de origem holandesa Frísia, Castrolanda e Capal, que constituem o grupo Unium.
Por Anna Flávia Rochas
Fonte: CarneTec Brasil