O levantamento mensal da APINCO indica que em setembro passado foram produzidos no Brasil perto de 579,5 milhões de pintos de corte, volume 10% superior ao do mesmo mês de 2019, mas ainda inferior (-2,2%) ao recorde de 592,5 milhões registrado em julho passado. Comparativamente ao mês anterior, agosto de 2019, e considerado o número de dias de um e outro mês, o incremento foi de 5,33%.
Agora, em 9 meses, o total alojado no ano ultrapassa ligeiramente os 5 bilhões de cabeças, alcançando volume que representa aumento de 4,5% sobre idêntico período do ano passado.
A média até agora produzida – de, aproximadamente, 560 milhões de cabeças mensais – sinaliza produção anual de cerca de 6,7 bilhões de cabeças, resultado que, se atingido, significará aumento de 3,5% sobre os (cerca de) 6,468 bilhões de pintos de corte de 2019.
Notar, porém, que nessas projeções está embutida a baixa produção do bimestre abril/maio, ocasião em que a atividade foi fortemente impactada pelos efeitos do isolamento social imposto pela Covid-19.
E como, normalmente, é em outubro que são registrados os maiores volumes anuais, o mais provável é que o total projetado seja ultrapassado.
Por sinal, basta que a produção deste último trimestre de 2020 mantenha os mesmos níveis do terceiro trimestre para que o volume anual aumente mais de 4,5%, índice de incremento, aliás, muito próximo do observado nos últimos 12 meses (+4,77% em relação aos 12 meses transcorridos entre outubro de 2018 e setembro de 2019).