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Com mais um recorde para o mês, China já é destino de 62,4% das exportações totais de carne bovina

Em agosto, o país comprou 108 mil toneladas do produto. Em julho foram 115 mil toneladas

Com um novo recorde para o mês de agosto, foram movimentadas 191.141 toneladas na exportação total de carne bovina (in natura + processada), segundo informações da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), que compilou dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), através da SECEX/DECEX. A receita alcançou US$ 753,2 milhões. Isso significou um crescimento de 19% em relação ao mesmo mês de 2019, com suas 160.938 toneladas e de 14% na receita, com US$ 658,6 milhões no ano passado.

No acumulado do ano, as exportações totais de carne bovina já alcançaram 1 milhão 294 mil toneladas, contra 1 milhão 159 mil toneladas até agosto de 2019, num crescimento de 12% ou 139 mil toneladas a mais. A receita atingiu a US$ 5,4 bilhões, contra US$ 4,4 bilhões no mesmo período de 2019, ou um crescimento de 23%. Em agosto, a China importou 108 mil toneladas do produto brasileiro, uma leve redução em relação as 115 mil toneladas movimentadas em julho.

Do total exportado pelo Brasil no acumulado do ano, a China sozinha é responsável pela movimentação de 62,4 % da comercialização, levando-se em consideração o produto que entra pelo continente (530.458 toneladas) e o que entrou pela cidade Estado de Hong Kong (212.261 toneladas), com a soma de 742.719 toneladas. Em 2019, no mesmo período, a China importou 448.021 toneladas e era responsável por 38%,6% da movimentação total. O prognostico da ABRAFRIGO é que as exportações fiquem acima deste crescimento de 12% registrado até agosto em 2020, já que os últimos meses do ano costumam historicamente apresentar crescimento de movimentação.

Depois da China o segundo maior cliente do Brasil foi o Egito, com a importação de 91.529 toneladas (-25,4%). O Chile veio na terceira posição com 50.360 toneladas adquiridas (-34,2%), enquanto a Rússia ficou com a quarta posição com 43.177 toneladas (-4,6%). Na quinta posição entraram os Estados Unidos, que elevaram suas compras a 34.502 toneladas (+39,7%); na sexta posição estão as Filipinas, com 25.660 toneladas (+23,4%) e na sétima os Emirados Árabes, com 25.595 (-58,2%). Já no caso da maioria dos países integrantes da União Europeia, houve redução nas importações do produto brasileiro. No total, 81 países aumentaram suas aquisições até agosto, enquanto que 87 diminuíram.

Fonte: ABRAFRIGO

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