DESTAQUES DO DIA

Desempenho do frango (vivo e abatido) na 32ª semana de 2020, primeira de agosto

Embora ainda lenta, a retomada das atividades industriais, comerciais e de serviços na maior parte do País combinada com a comemoração do Dia dos Pais (a primeira data comemorativa do ano com relativo afrouxamento no isolamento social) garantiu, na semana que passou, significativa valorização do frango abatido. Que encerrou os negócios do período com um valor quase 6% superior ao do final da semana anterior.

Com isso, apenas iniciado o mês, o produto registra cotação média que além de superar – em 5,84% e, praticamente, 19% – os valores registrados no mês anterior e no mesmo mês do ano passado, respectivamente, também corresponde ao melhor resultado de 2020, deixando para trás a média (ilusória) de R$4,48/kg registrada na abertura do corrente exercício.

Não só isso, porém, visto que a média atual corresponde à terceira melhor remuneração alcançada pelo frango abatido em todos os tempos. Em outras palavras, agosto só perde, por enquanto, dos bons valores registrados no bimestre final de 2019, ocasião em que, impulsionadas sobretudo pela demanda chinesa, as três carnes obtiveram remuneração recorde.

Como o processo volta a se repetir (vide valorização do boi, atrás de quem suíno e frango vão atrás), nada impede alcançar-se ou até superar o recorde mais recente. Por sinal, isso pode ocorrer até nesta semana, pois a reposição de estoques deve ser intensa, dado que o consumo do Dia dos Pais esteve acima do que muitos esperavam.

Nesse panorama, o frango vivo até pode obter algum reajuste e romper a estabilidade que nesta segunda-feira, 20, tende a completar três exatas semanas de vigência. Porém, como a semana também marca o final da primeira quinzena de agosto, a tendência é de maior cautela por parte dos frigoríficos adquirentes do produto.

Dessa forma, à primeira vista, prevalece a tendência de permanência da cotação atual e que, por ora, corresponde a uma valorização de 3,72% sobre o mês anterior e de pouco mais de 18% sobre o mesmo mês de 2019. Mas ainda que a cotação permaneça estável, são mínimas as probabilidade de retrocesso dos preços, porquanto a oferta permanece bem ajustada à demanda.

Notar, a propósito da valorização anual de 18% do frango vivo, que tal índice se encontra muito próximo do obtido pelo abatido, de 18,94%. O que significa, também, que a relação de preços entre eles permanece praticamente a mesma de um ano atrás.

Fonte: AviSite

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Desempenho do frango (vivo e abatido) na 32ª semana de 2020, primeira de agosto

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