Na terceira semana de junho (14 a 20, cinco dias úteis) as exportações de carnes mantiveram quase o mesmo ritmo da semana anterior e, assim, as perspectivas para a totalidade do mês (21 dias úteis) não são muito diferentes, a saber:
– Carne de frango: estimativa de volume próximo de 337 mil toneladas, cerca de 9% menos que em junho de 2019. Mas como o preço médio alcançado no mercado externo continua recuando de forma aguda (queda de mais de 22% nos primeiros 14 dias úteis de junho), a receita cambial tende a uma redução próxima de 30%, ficando em torno dos US$425 milhões;
– Carne bovina: previsão é de que supere as 160 mil toneladas – senão o maior, um dos maiores volumes de todos os tempos. Pelas projeções atuais, deve registrar expansão anual superior a 40%, acompanhada por um preço médio quase 13% maior. Em decorrência, a receita cambial pode chegar aos US$700 milhões, quase 60% a mais que em junho do ano passado;
– Carne suína: permanece com um volume médio diário mais de 40% superior à média de um ano atrás. Com isso, tende, no mês, a um incremento de pelo menos 56% em comparação a junho de 2019, o que significa embarque próximo de 90 mil toneladas. É verdade que, a esta altura, seu preço médio retrocedeu cerca de 6% em relação ao valor de um ano atrás. Mas, com a grande expansão no volume, deve alcançar receita não muito distante dos US$200 milhões, um dos melhores resultados de todos os tempos.
Fonte: AviSite