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Venda de sementes e mudas da Secretaria de Agricultura e Abastecimento continua normalizada nos 14 Núcleos de produção distribuídos pelo Estado

Uma nova Portaria, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) nesta terça-feira, 14 de abril, instituiu as normas e procedimentos para a comercialização de sementes e mudas produzidas pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento via Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS). Tal medida permite que sejam adotadas ações adicionais, de caráter temporário, e cumpre a finalidade de permitir que os produtores rurais, responsáveis pelo abastecimento no Estado de São Paulo, possam continuar cumprindo as metas planejadas para a sua produção, seja na questão da aquisição de sementes ou de mudas, no caso de frutíferas comerciais, nativas e silvestres.

Ao mesmo tempo, é preciso obedecer às regras impostas pela pandemia causada pelo coronavírus para que nem os servidores da Secretaria e nem os compradores sejam colocados em situação de risco. “Todas as medidas foram tomadas para fazermos esse atendimento. Mesmo com as unidades de portas fechadas, continuamos a fazer a entrega dos sacos de milho adquiridos. Para isso, disponibilizamos pessoal nos Núcleos de Produção de Mudas e nos Núcleos de Produção de Sementes. São 14 pontos em todo o Estado de São Paulo. “Caberá ao interessado ir buscar porque não podemos fazer as entregas nas Casas da Agricultura e nem em qualquer outro local além dos Núcleos relacionados”, avisa Gerson Casentini, diretor do Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes (DSMM). Todos os endereços e telefones estão disponíveis no site www.cdrs.sp.gov.br.

Para Casentini, o produtor tem um planejamento de safra, depende do tempo, do clima e da época certa para efetuar os plantios e não pode esperar. O mesmo também acontece com o DSMM, que também depende dos mesmos fatores no que diz respeito aos novos plantios e colheita, seja de grãos ou de sementes nas áreas do Estado. Por este motivo, as atividades continuam ininterruptas nos Núcleos de Produção, como a colheita de soja, na Fazenda Ataliba Leonel, em Manduri, onde é produzida a grande maioria das sementes ofertadas pelo Secretaria aos produtores. “Acabamos de colher a soja, no caso para venda de grãos tanto para extração de óleo como processamento de farelo para alimentação de animais em confinamento. Já o feijão, tipos Preto e Carioca, teve os preços mantidos a R$ 6,00 o quilo, enquanto no mercado chegou a R$ 10,00 o quilo, o que gerou muita demanda por parte dos produtores e já foi todo comercializado”, informa Casentini.


Para o período que se inicia, há disponibilidade de aveia branca muito procurada pelos pecuaristas para alimentação do gado no inverno. “Abaixo de 15° C o capim não vegeta e a aveia branca faz a forragem. Trabalhamos com a variedade IAC-7 que tem muito boa aceitação. E a colheita dos campos de semente de milho teve início nesta semana estando disponível para a venda a partir de agosto quando inicia a safra de verão de 2010/2021. O girassol também está florido nos campos, tendo sido cultivadas as variedades de girassol para silagem, produção de grãos para alimentação de pássaros e extração de óleo. Ainda há semente da variedade Multissol disponível para venda no valor de R$ 10,00 o quilo em embalagens de 10kg.

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento também se preocupa em oferecer aos produtores sementes orgânicas, no caso de milho, e espera-se uma boa colheita, em torno de 115 sacos por hectare, nos 14ha plantados na Fazenda Ataliba Leonel, mais conhecida como ‘Fazenda do Estado”. A semente de milho orgânico (AL Paraguaçu), assim como as sementes  variedade específica para cultivo de milho verde, estarão disponíveis de agosto em diante. Segundo Gerson Casentini, as sementes de milho respondem por 70% da produção, outros  25% são relacionados à soja, que teve uma produção bastante satisfatória, assim como a venda para produtores devido à demanda internacional, em especial da China. “Já estão sendo feitos contratos para a nova safra 2010/2021 e o preço da saca, que foi de R$ 80,00, já é estimado em R$ 90,00, um bom motivo para o produtor que deseja investir no cultivo de soja”, contou.

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

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