O levantamento mensal da APINCO apontou que em julho passado foram produzidos no País perto de 623 milhões de pintos de corte, volume quase 10% superior aos produzidos no mês anterior (perto de 570,5 em junho/24) e um ano atrás (pouco mais de 569 milhões em agosto/23). Em termos mensais, essa foi não só a maior produção do corrente exercício, mas também a segunda maior da história do setor, ficando aquém, apenas, dos 629 milhões de cabeças de quase quatro anos atrás – outubro de 2020.
Considerada a produção média diária (volume mensal total dividido pelo número de dias do mês), a produção de agosto passado (20,096 milhões/dia) foi apenas a terceira maior do setor. Ou seja: está aquém não só do que foi produzido em outubro de 2020 (20,293 milhões/dia), mas também do registrado em novembro de 2022 (20,145 milhões/dia).
Diante dessa alta produção, surpreende constatar que os frangos dela oriundos (a esta altura todos já abatidos, pois passaram-se mais de 45 dias desde o último nascimento) encontraram um mercado firme que, inclusive, proporcionou a valorização das cotações no período. A resposta parece estar nas altas temperaturas do período, responsável não só por baixo rendimento (peso menor), mas também por elevada mortalidade.
Com o último resultado, o volume de pintos produzidos nos sete primeiros meses de 2024 chega aos 4,134 bilhões de cabeças, perto de 3% a mais que o registrado no mesmo período de 2023. Já o total acumulado nos últimos 12 meses, ligeiramente superior a 7 bilhões de cabeças, apresenta pequena queda (-0,06%) em relação a idêntico período anterior – uma diferença, a menos, de pouco mais de 4 milhões de pintos de corte.
Fonte: AviSite