O frango abatido atravessou a terceira semana de setembro (15 a 21, cinco dias úteis) enfrentando altas e baixas, mas sem perder a principal marca deste ano: a estabilidade.
Aliás, como é natural em praticamente toda segunda quinzena, deveria ter perdido preço em relação às duas semanas anteriores. Mas não: ainda que por pequena diferença (+0,39%) obteve média superior e, assim, registrou no período aquele que foi, até aqui, o melhor desempenho semanal do mês.
Tal comportamento faz com que a média alcançada nos dois primeiros decêndios de setembro apresente ganhos tanto sobre o mês anterior como para o mesmo mês do ano passado (de, respectivamente, 1,78% e 6,02%). Além disso, a atual média corresponde ao segundo maior valor dos últimos 21 meses (isto é, desde janeiro de 2023), perdendo apenas para os R$7,50/kg do último dezembro.
De toda forma, não escapa que, em relação a dezembro de 2023, a média ora registrada ainda é mais de meio por cento inferior enquanto, desde então e até agosto, a inflação acumulada (IPCA) soma 2,85%. Isto sem considerar que o custo de produção só da ave viva aumentou (também até agosto) 2,72%.
Naturalmente, a obtenção da estabilidade até agora registrada (variação de apenas 2,3% entre preços mínimo e máximo) vem sendo conseguida à custa de estrita administração da oferta. Isto tem implicado em baixa demanda pelo frango ofertado no mercado independente, que permanece com a cotação inalterada em, no máximo, R$5,50/kg desde a primeira quinzena de agosto.
Tal cotação se aplica a São Paulo, onde o mercado permanece calmo, pois em Minas Gerais a chegada da segunda quinzena não alterou o comportamento do mercado, que permanece firme e com a ave viva cotada a R$2,35/kg (dados da AVIMIG).
Comparativamente aos valores alcançados um ano atrás, a semana foi encerrada com o frango vivo paulista registrando valorização de 10% e o mineiro de 8%.
Fonte: AviSite