Engenheira agrônoma Carulina Oliveira, da Sipcam Nichino, mostra como a introdução dessas tecnologias no manejo pode revolucionar o processo produtivo e transferir sustentabilidade à agroindústria sucroenergética
Uma das líderes no desenvolvimento de soluções para a cana-de-açúcar, a Sipcam Nichino figura como patrocinadora do 18º Grande Encontro de Variedades de Cana-de-Açúcar. O evento ocorre nos dias 4 e 5 deste mês, na paulista Ribeirão Preto e reúne especialistas da cadeia produtiva sucroenergética. No dia 4, a gerente de marketing da companhia, Carulina Oliveira, faz uma apresentação com o tema “Disrupção na produção sucroenergética: bioestimulantes como catalisadores de sustentabilidade”.
Conforme Carulina, a palestra tem por objetivo demonstrar os benefícios da introdução de bioestimulantes no processo produtivo na cadeia de açúcar, etanol e energia de biomassa. Essas tecnologias, formuladas a partir de compostos naturais, ela explica, permitem produzir mais e melhor nos canaviais, com agregados de rentabilidade e sustentabilidade.
De acordo com a agrônoma, por meio do bioestímulo às lavouras de cana eleva-se o potencial produtivo desde o plantio até a colheita, da raiz à matéria-prima. “Bioestimulantes enquadrados em altos padrões de qualidade reduzem o estresse de plantas diante de condições climáticas adversas, ativam sistemas de defesa, aumentam absorção de nutrientes e água e impulsionam os resultados de fornecedores de cana e das unidades produtoras de açúcar, etanol e energia”, ela resume.
Carulina lembra que há cerca de dois anos a Sipcam Nichino lançou no país uma plataforma robusta de bioestimulantes indicada à cana-de-açúcar, formada pelas soluções Abyss®, Blackjak®, Nutex® Premium e Stilo® Verde. Conforme a agrônoma, um estudo atrelado ao bioestimulante Blackjak®, por exemplo, transferiu lucro de R$ 706 por hectare, com aumento da produtividade de 72,8 toneladas por hectare para 81,8 ton./ha, além de ganho líquido de 598 quilos de ATR.
“São soluções de ponta, específicas para auxiliar a produção canavieira diante de entraves climáticos, situações de estresse hídrico e outros cenários desafiadores ao setor”, acrescenta Carulina. Ela fala aos participantes do 18º Grande Encontro de Variedades, ainda, sobre investimentos recentes da Sipcam Nichino voltados ao setor sucroenergético. “Trata-se de uma cultura altamente estratégica aos negócios da companhia no país”, finaliza.
Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.
Fonte: Assessoria