Após cinco sucessivos meses de volumes crescentes em relação ao mesmo período do ano anterior, a produção brasileira de pintos de corte sofreu recuo anual, o primeiro de 2024. Em junho, conforme levantamento da APINCO, foram produzidos pouco mais de 570 milhões de cabeças, quase 4% a menos que um ano atrás. Esse foi, também, o segundo menor volume do corrente exercício.
A primeira impressão é a de que essa redução teria sido decorrência da catástrofe climática enfrentada pelos produtores do Rio Grande do Sul. Efetivamente, mas não só. Pois, por exemplo, enquanto a produção gaúcha sofreu recuo anual de 17%, a de São Paulo retrocedeu quase 15% e a de Santa Catarina perto de 7%.
Em suma, entre os cinco maiores produtores de pintos de corte o recuo em relação a junho do ano passado foi superior a 3,5%, pois somente Paraná e Goiás registraram expansão (de, respectivamente, 6% e 4%).
Com o resultado mais recente, a produção total do primeiro semestre de 2024 ultrapassou ligeiramente os 3,5 bilhões de cabeças, aumentando perto de 2% em relação ao mesmo semestre do ano passado.
Já o total acumulado em 12 meses (2º semestre de 2023 + 1º semestre de 2024) não alcançou os sete bilhões de cabeças de idêntico período anterior. Recuou ligeiramente (-0,69%), aproximando-se dos 6,955 bilhões de pintos de corte.
Fonte: AviSite